Estimados amigos do ideal espirita, num momento importante de
crescimento desta amada doutrina, precisamos ir corrigindo os fatos, as
lendas, dentro das casas espíritas, o momento é por demais importante.
Infelizmente temos pessoas que são "teimosas" como não estamos tendo
um sistema regulador nem da Use nem da FEB neste momento de
muitos equívocos dentro de casas espiritas, de todo o Brasil e como um
sistema regulador depende de muita burocracia, vamos apelar ao bom
senso.
Muito se fala de REIKE, dentro de "centros espíritas", e outras
energias magnéticas, é preciso entender a diferença de um e de outro.
Preciso entender que o surgimento da doutrina espírita, não foi um ato RELIGIOSO, e sim cientifico, comunicativo, e de fé.
Porém o que menos importa dentro da nossa amada doutrina, é erguer ícones a ATIVISMOS RELIGIOSOS.
Ao mostrar ao planeta Terra, a origem do seu povo, quem somos, de
onde, viemos, porque aqui estamos, codificando esta
amada doutrina Kardec, dizia sempre, somos uma ciência não uma religião.
Inclusive alertava para que futuramente se algo o desmentisse em suas
1019 perguntas e respostas, e este algo, fosse da parte da ciência, que
o povo do planeta ficasse com a ciência.
A doutrina espirita não é baseada nas curas, embora possa fazer,
quando merecido, não é baseada dentro do magnetismo, embora seja a
partir dele, que se pode chegar a esta amada doutrina.
Em 1848 Kardec já tinha problemas com MAGNETISMO, magnetizador, e a
questão médium, espiritismo, lembro mais uma vez, que o termo
"Espírita" foi criado pelo codificador.
Tenho insistido que qualquer linha que não pertença as obras básicas ou ao que foi dado a Kardec conhecer, é perder tempo.
Não estou só nesta luta, não se trata como dizem
alguns fanáticos ainda ligados a religiões, de "santificar o
codificador", Kardec mostrou a importância da caridade, em notas que
recebeu dos espíritos, e criou a frase, FORA DA CARIDADE NÃO HÁ
SALVAÇÃO, algo que também foi dito séculos antes por Jesus.
Kardec fez uma obra base, importante demais, diretiva, sair dela,
migrar para novos campos, reescrever as obras básicas, são alucinações
de seguidores do Sr.Rousting, ou de inovadores que sem base estão
dividindo ideias e grupos espíritas.
Considero no entanto que existe fatos, e experiências nas obras de
Rousting que confundem, tanto que o amado Bezerra de Menezes, também por
ele foi envolvido, por certo tempo, até que retornou sua sólida obra
como espírita, nas bases Kardecistas.
O ego de JB, era maior que as manifestações, lidar com ciência, com
fatos novos a dois séculos atrás, não era para qualquer mente.
Kardec sempre defendeu a disciplina, a austeridade, a linha dura,
dizia não, inclusive a espíritos, tanto que algumas colocações dos
imortais, Kardec suprimiu da coletividade, e nem sequer quis constar em
suas obras, embora as tenha registrado e elas existam até hoje na
Sociedade Parisiense, fundada por ele, e mantida pelos amigos e
seguidores depois de sua morte.
Por que? a Humanidade não está preparada para saber de tudo, pela suas diferenças e culturas.
Os senhores lerão problemáticas que o Espiritismo, teve com energias
magnéticas, porém, lerão também na pena do amigo de Lyon, que sem ele
teria sido dificil quase que impossível, codificar e explicar os fatos
espiritas, ou seja, sem o MAGNETISMO, mas não são a mesma coisa.
Energias, outras, que no futuro falaremos também está ligada a esta doutrina, porém, não são espiritismo.
Na matéria anterior uma das coisas que contestei na reportagem da TV
Globo, foi misturar energias magnéticas como as usadas no Reike e nas
técnicas Jorei, e outras orientais da época do cristo, ou mesmo da época
de Kardec, e com o Espiritismo.
Acredito que a reportagem deveria ter ficado apenas nas energias
espirituais, e no caso de André Luiz falarei na próxima matéria, ainda
em resposta do porque fui contra.
Tenhamos atenção em separar MAGNETISMO E ESPIRITISMO.
Existe por parte da FEB uma orientação de não ministrar MAGNETISMO,
tipo Reike, em casas espíritas, porém uns observam outros, não.
Porque não temos a proibição, apenas orientação de não faze-lo, este é
um do problemas dos comandos FEDERATIVOS, que temos lutar juntos para
modificar.
Nosso objetivo na matéria anterior, é tratar as respostas complexas
das soluções que precisamos para o momento espírita caso á caso.
Primeiro estou trazendo a matéria de Kardec, para mostrar que
MAGNETIZADORES, E MÉDIUNS ESPÍRITAS, já viviam conflitos na época da boa
nova.
Hoje quando falamos da importância de obras, de substituição do
chamado curso COEM, que foi maravilhoso num momento, mas que hoje me
parece algo que TAMBÉM cumpre um desserviço a doutrina espírita no
Brasil, breve falarei de DIRETRIZES que devemos retomar, aliás algumas
ditadas a cerca de dois anos, e não observadas até hoje em algumas
casas.
Dirigentes não estão separando o joio do trigo, temos vistos,
orientações de energias que não são espíritas, tratadas como se tivessem
ligação.
Uma veio da outra neste caso do MAGNETISMO, como o próprio Kardec
falará aos senhores que não leram sobre o tema, podem andam juntas, mas
não nas mesmas sedes.
Porque?
Não faz parte da base doutrinária, e quanto ao COEM, é um resumão das
Obras Básicas, e hoje não estamos estudando as obras de Chico Xavier,
do proprio Kardec, de Léon Denis, Camille Flamarion, e outras grandes
obras de Divaldo Franco, a não ser em uma centena de casas.
E vejo companheiros, preocupados com a técnica da APOMETRIA, que é
outra coisa que não tem nada a ver com o espiritismo, em permitir REIKE,
CROMOTERAPIA, em atos conjuntos do ESPIRITISMO.
Sobre os cursos COEM, quero fazer uma colocação:
Nada contra o COEM, apenas superado, e um orientador errado, no
momento do crescimento, num dado momento quando surgiu no Paraná foi um
modelo que serviu, e hoje atrapalha sim nas decisões, escolhas
literárias, entendimento da doutrina evolutivamente falando, etc.
Querer resumir as obras é como querer ensinar a pilotar uma
espaçonave com um manual abreviado em português, imagino que todos
saibam que todos os equipamentos numa nave, são em inglês.
Num momento que centro ou aplicações de energias Magnéticas, estão
sendo confundidas com atuações do plano espiritual, vamos esclarecer,
uma das formas, é deixar o livro arbítrio dos companheiros, analisar.
Aqueles que não possuem tempo para estudar, mas dirigem ou fazem parte de sistema diretivo ou coordenam a doutrina.
Quero lembrar que estas energias são importantes, mas nada tem a ver
com a doutrina e aqui mostramos abaixo as dificuldades de Kardec em
1858, e sua prestigiosa opinião, e como ele separou uma coisa da outra,
respeitando.
Quero lembrar o que disse Divaldo pereira Franco na capa de abertura da revista traduzida no Brasil:
"A Revista espírita é fonte inexaurível de
informações e esclarecimentos, nos quais fulguram a mente clara e o
discernimento objetivo do mestre lionês(Kardec).
A base do Espiritismo são as obras
básicas, continuou Divaldo, e os apontamentos e estudos que ele
realizou na Revista baseado nas comunicações espirituais, permitiram as
mesmas."
Portanto amigos leiamos o mestre Kardec, o codificador, em seu texto de 1848.
Junho de 1848, Paris, França,
Quando apareceram os primeiros fenômenos
espíritas, algumas pessoas pensaram que essa descoberta( se se pode
aplicar-lhe esse nome) iria dar um golpe fatal no MAGNETISMO,
e que ocorreria com ele como com as invenções, das quais as mais
aperfeiçoadas fazem esquecer a precedente. Esse erro não tardou em se
dissipar,e, prontamente, se reconheceu o parentesco próximo dessas duas
ciências. Todas as duas, com efeito, baseadas sobre a existência e
a manifestação da alma, longe de se combaterem, podem e devem se prestar
um mútuo apoio: Elas se completam e se explicam uma pela outra. Seus
adeptos respectivos, todavia, diferem em alguns pontos: certos
magnetistas não admitem, ainda a existência e a manifestação da dos
espíritos: crêem poder tudo explicar pela única ação do fluído
magnético, opinião que nos limitamos a constatar, reservando-nos
discutí-la mais tarde.
Nós mesmos a partilhamos no princípio: mas, como tantos outros, devemos nos render à evidência dos fatos.
Os adeptos do ESPIRITISMO,
ao contrário, são todos partidários do MAGNETISMO: todos admitem a sua
ação e reconhecem nos fenômenos sonambúlicos uma manifestação da alma.
Essa oposição, de resto, se enfraquece
dia a dia, e é fácil prever que não está longe o tempo em que toda
distinção terá cessado.
Essa diferença de opinião não tem nada
que deva surpreender. No início de uma ciência, ainda tão nova,é muito
simples que cada um encarando a coisa sob o seu ponto de vista, dela se
tenha formado uma idéia diferente. As ciências, as mais positivas,
tiveram, e têm ainda, suas seitas que sustentam com ardor teorias
contrárias: os sábios ergueram escolas contra escolas, bandeiras contra
bandeiras, e, muito frequentemente, pela sua dignidade, sua polêmica,
torna-se irritante e agressiva pelo amor próprio melindrado, e desviada
dos limites de uma sábia discussão.
Esperemos que os sectários do
Magnetismo, e do Espiritismo, melhor inspirados, não dêem ao mundo o
escândalo de discussões muito pouco edificantes, e sempre fatais para a
propagação da verdade, de qualquer lado que esteja. Pode-se ter sua
opinião, sustentá-la, discuti-la; mas o meio de se esclarecer não é o de
se dilacerar, procedimento pouco dingo de homens sérios, e que se torna
ignóbil se o interesse pessoal está em jogo.
O MAGNETISMO preparou os caminhos do
ESPIRITISMO, e os rápidos progressos da doutrina são,
incontestavelmente, devidos à vulgarização da idéias do MAGNETISMO.
Dos fenômenos magnéticos, do
sonambulismo e do êxtase, às manifestações espíritas,não há senão um
passo: sua conexão é tal que é, por assim dizer impossível falar de um
sem falar do outro. Se devêssemos ficar fora da ciência magnética, nossa
quadro estaria incompleto, e se poderia nos comparar a um professor de
física que se abstivesse de falar da luz.
Todavia, como o MAGNETISMO já tem entre
nós órgãos especiais, justamente autorizados, tornar-se-ia supérfluo
cair sobre um assunto tratado com a superioridade do talento e da
experiência; dele não falaremos, pois, senão acessoriamente, mas
suficientemente para mostrar as relações íntimas das duas ciências que,
na realidade, não fazem senão outra.
Devíamos, aos nosso leitores, essa
profissão de fé, que terminamos rendendo uma justa homenagem aos homens
de convicção que, afrontando o ridículo, os sarcasmos e os dissabores,
estão corajosamente devotados à defesa de uma causa toda humanitária.
Qualquer que seja a opinião
dos contemporâneos sobre a sua conta pessoal, opinião que é sempre, mais
ou menos, o reflexo de paixões vivas, a posteridade lhes fará justiça;
colocará o nome do barão Du Potet, diretor do jornal do Magnetismo na
França, do senhor Millet, diretor da União Magnética, ao lado de seus
ilustres predecessores, o marquês de Puységur, e o sábio Deleuze, Graças
aos seus esforços perseverantes, o Magnetismo, tornado popular, colocou
um pé na ciência oficial, onde dele já se fala em voz baixa. Essa
palavra passou para a linguagem usual; ela não espanta mais, e quando
alguém se diz MAGNETIZADOR, não lhe riem mais ao nariz.
ALLAN KARDEC
Após o texto fica claro que os MAGNETIZADORES,
e usuários desta energia, são muito importantes, mas não dentro de
casas espíritas que devem seguir novos modelos, modelos de 157 anos
atrás.
Ainda não temos todas as respostas das OBRAS de KARDEC, andar em outra direção é dividir mais esta prodigiosa doutrina.
Certa vez um dirigente disse vamos a Marte, mas o povo de Deus morre
de fome na Terra, mandamos sondas a Vênus, mas não temos explicações
para fatos claros, do mundo paralelo, da outra dimensão.
Agora os senhores sabem, que Kardecista, ou espírita, nenhum como
queiram alguns, tem nada contra o Magnetismo, mas, não podemos faze-lo
como algo espírita, como algo da doutrina, ou conjuntamente, já que como
Kardec disse, um é uma coisa, e o outro, seu sucessor, uma ciência que
surgiu no caso a Espirita a partir das energias, mas que agora, segue
obviamente sem ela, no aspecto conjunto.
LER, APRENDER, DIVULGAR, CRITICAR, fazem parte da base desta DOUTRINA, que
confesso é para poucos dada sua complexidade, pois requer atenção, no
que se lê e acredita, e muitos anos de estudo, sugestões, são sugestões,
mas jamais criamos fatos, apenas combatemos, para melhor claramente,
temos que nos organizar mais amigos espíritas, ter mais disciplina, mas
doação, ser médium, ser espírita, é ir além das suas forças, é uma
doação, sobretudo quando dirigente, ou médium praticante, e também
divulgador e pesquisador, já que nos impõe renunciar a muitas vantagens
do mundo físico em prol do aprendizado e da CARIDADE.
Luz e paz,
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