quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A MATEMÁTICA DA REENCARNAÇÃO

Aproximadamente 30 bilhões de Espíritos ligados ao planeta Terra = Encarnados + Desencarnados
Aproximadamente 6,5 bilhões Encarnados 1/5 
Aproximadamente 23,5 bilhões Desencarnados 4/5

Assim será com com o Espiritismo.

Ele progride muito; mas durante duas ou três gerações, ainda haverá um fermento de incredulidade, que unicamente o tempo aniquilará.

Sua marcha porém, será mais célere que a do Cristianismo, porque o próprio Cristianismo é quem lhe abre o caminho e lhe serve de apoio.

O Cristianismo tinha que destruir; o Espiritismo tem que edificar.”
Livro dos Espíritos, 798

Para o Espiritismo ser implantado na Terra houve um planejamento na espiritualidade (como não poderia deixar de ser), e que a implantação teve uma delimitação de três períodos distintos de 70 anos.

O primeiro período de 70 anos (de 1.857 a 1.927) 
teve como foco a consolidação do fato de que o Espiritismo não é uma crença fundamentada em idéias humanas, mas, sim, o Espiritismo é a Doutrina dos Espíritos.

O segundo período (de 1.928 a 1.997) 
teve como objetivos a proliferação dos Centros Espíritas e a difusão do conhecimento espírita.

Foi o período em que ficamos especialistas em fazer belos discursos, sem praticá-los! Passamos a ter conhecimento, mas, sem as correspondentes atitudes. 

O terceiro e último período de 70 anos 
(1.998 a 2.067) é o que estamos vivendo neste momento!

O que implica o quão essencial é crermos que nossa atual reencarnação é a mais importante de todas as existências que até hoje tivemos. 

Sobre este último período, diz Bezerra de Menezes que é o período das atitudes, isto é, este é o momento de praticarmos o que até agora aprendemos com o Espiritismo.


Cronologia da Doutrina Espírita

1857 Surgimento do Espiritismo – Allan Kardec
1910 Reencarna Francisco Cândido Xavier - 1ª Geração da Doutrina Espírita
1949 FEB anuncia Pacto Áureo - Unificação do Movimento Espírita
1962 Início da Era de Aquário - 2ª Geração da Doutrina Espírita
2002 Desencarne de Francisco Cândido Xavier
2009 Ciclo de Regenerção - 3ª Geração da Doutrina Espírita

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O ato de bocejar na Casa Espírita

Um dos fenômenos que chama a atenção dos observadores atentos é o bocejo que muitas pessoas  apresentam quando estão nos  centros espíritas. Muito já se falou a respeito, mas quase ninguém conseguiu dar uma explicação lógica para o fato. 
Observamos  que nas ocasiões em que os  médiuns estão sob má influência, eles bocejam com certa freqüência. Alguma coisa acontece com a organização física-perispiritual dessas pessoas, provocando o fenômeno.
Verificamos também que depois de darem passividade mediúnica, os bocejos cessam imediatamente, o que mostra que a causa se liga diretamente à fenomenologia da mediunidade.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, demonstrou que os fluidos perispirituais podem concentrar-se em alguns órgãos conforme a necessidade momentânea de cada criatura. Assim, por exemplo, se uma pessoa está correndo, os fluidos perispirituais estarão concentrados nos setores mais solicitados do corpo físico, tendo em vista o exercício em questão. Acontece o mesmo com outras atividades orgânicas.
Um outro momento em que o ser humano boceja é quando está com sono. Qual seria o mecanismo para essa ocorrência? Talvez, se explicarmos uma coisa, poderemos encontrar a resposta para a outra.
Pensamos que uma hipótese pode ser levantada para explicar tanto o fenômeno natural quanto o mediúnico. É a do desequilíbrio fluídico do perispírito.
Achamos que o relógio biológico do organismo também funciona no corpo perispiritual. Aprendemos que o corpo físico é uma cópia grosseira do perispírito e, por isso, reflete toda a sua estrutura e mecanismos de funcionamento. Quando vamos dormir, alguma coisa nos coloca em condições para que o sono possa se estabelecer.
Possivelmente, é o relógio biológico que controla o fenômeno da sonolência física. Em determinados momentos e em certas situações, esse controlador natural do ser humano deve acionar um mecanismo fazendo com que haja uma concentração fluídica na área do cérebro, provocando um torpor na percepção da pessoa, predispondo ao sono. Essa concentração fluídica parece provocar o bocejo natural.
Ao chegar o momento de dormir, é comum bocejarmos algumas vezes antes de nos entregarmos ao sono. É sinal de que está chegando a hora de repousar o corpo físico que se encontra esgotado.
Depois que dormimos, o inconsciente assume as funções biológicas do organismo físico e o Espírito, em alguns casos, pode libertar-se das amarras que lhe prende à carne e até ter experiências no além. Durante o repouso a situação fluídica perispiritual tende ao equilíbrio, fazendo com que ao despertar, a criatura sinta uma agradável sensação de bem estar.
No caso do bocejo provocado por Espíritos, possivelmente ocorre algo parecido, por meio das ligações entre o Espírito desencarnado e o médium. Temos conhecimento de que essas ligações se fazem através do psiquismo. Quando um medianeiro está sob má influência ou prestes a dar passividade a uma entidade desajustada, seu psiquismo fica como que impregnado de fluidos pesados, o que provoca um torpor mental semelhante ao sono físico, fazendo-o bocejar.
Já tivemos a oportunidade de receber tais tipos de influências nas atividades mediúnicas que desenvolvemos regularmente e nos foi possível sentir como elas agem contaminando o organismo perispiritual intensamente. Os bocejos são freqüentemente seguidos de um forte lacrimejamento e a sensação é de profundo mal estar.
Normalmente tais fenômenos ocorrem no período que antecede as atividades mediúnicas, principalmente no momento em que se está estudando o Evangelho. Depois do intercâmbio mediúnico, as impressões penosas cessam quase que imediatamente. Isso prova que elas estão ligadas à presença ostensiva de influências magnéticas baixas, que levam o perispírito do médium ao desequilíbrio fluídico. A “sujeira” energética concentra-se junto ao cérebro perispiritual e provoca um torpor artificial.
Quando observamos o fenômeno do bocejo nas sessões mediúnicas, geralmente ele está ligado a certas manifestações mediúnicas que vão acontecer na reunião.
Não são todas as manifestações de entidades necessitadas que provocam os bocejos. Nos casos pesquisados por nós, verificamos que se tratavam de Espíritos muito desesperados ou francamente maus que estavam junto dos médiuns.
Em outras situações, nos momentos que antecedem a palestra, por exemplo, observamos que o passe pode atenuar as ocorrências do bocejo. Ao derramar sobre o necessitado os fluidos salutares dos bons Espíritos, eles expulsam os fluidos malsãos que causam os bocejos, oriundos da atividade obsessiva.
Uma outra circunstância em que ocorrem os bocejos é nas ocasiões de benzimentos.
Existem um grande número de senhoras, chamadas benzedeiras, que aplicam passes em crianças recém-nascidas que apresentam uma contaminação fluídica, popularmente chamada “quebranto” ou “mau olhado”.
O problema da criança acontece quando pessoas adultas, que possuem uma atmosfera fluídica malsã, ficam com a criança no colo por muito tempo. A energia ruim que circunda a pessoa contamina a atmosfera espiritual da criança. Isso deixa o bebê irritado, prejudica o seu sono e em certas situações pode causar desarranjos orgânicos. Aos estudiosos mais conservadores, pode parecer que estamos falando de fantasias, mas a experiência demonstra que fatos são reais e perfeitamente explicáveis pela Doutrina Espírita.
Depois de alguns passes, normalmente a criança afetada volta à sua normalidade. Nada se faz de mais, a não ser derramar o fluido salutar dos bons Espíritos sobre a atmosfera malsã da criança, limpando-a dos fluidos nocivos.
Algumas benzedeiras têm o hábito de atrair o “mal” para elas. Depois de ministrarem o passe na criança, começam a bocejar seguidamente.
Afirmam que estão “limpando” a criança, mas na verdade o que fizeram foi agir com o pensamento, atraindo o fluido nocivo para a sua própria atmosfera psíquica, gerando na área do cérebro perispiritual o desequilíbrio fluídico que provoca os bocejos. Em todas as crendices populares existe um mecanismo da grande ciência do Espiritismo, que pode ser pesquisado por observadores.
Pode-se afirmar com certeza, que toda pessoa que boceja seguidamente no momento da reunião mediúnica, se não estiver sob a influência do cansaço, está sob má influência espiritual. A investigação mediúnica desses fenômenos pode ser objeto de estudo das casas espíritas sérias.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Medo e Doença

Alírio de Cerqueira Filho
Atualmente temos percebido uma postura de muitos colegas médicos gerarem uma verdadeira cultura do medo da doença em seus pacientes. Apesar de percebermos que a intenção dos mesmos é alertar para os problemas que podem acontecer com a pessoa, achamos que esta é uma postura que se deve evitar pelos motivos que analisamos a seguir.
Em uma visão holística da saúde existem vários fatores que contribuem para a geração da doença, além dos exclusivamente materiais. Em uma postura materialista analisa-se apenas os fatores físicos relacionados à doença, esquecendo-se dos principais que são os espirituais/emocionais.
Citemos um exemplo em que isso acontece de forma bem intensa.
Menopausa-climatério: de alguns anos para cá as mulheres tem sido submetidas a uma verdadeira cultura de terror em relação ao processo natural da menopausa. Os médicos em geral e, particularmente, os ginecologistas colocam que após a menopausa acontecerão inúmeros problemas devido ao decréscimo da produção hormonal, se a mulher não começar a fazer reposição hormonal. Doenças várias surgirão tais como: envelhecimento precoce, osteoporose (fragilidade nos ossos), cardiopatias, diminuição da libido ou frigidez, ondas de calor, depressão, angústia, ansiedade, etc. Isso é colocado carregando-se nas letras como se tudo fosse acontecer de forma inevitável e que só existe uma salvação a reposição hormonal. Resultado: as mulheres começam a ficar apavoradas com o "monstro" da menopausa a partir dos 38 a 40 anos. Nessa idade já querem começar a tomar hormônio para prevenir a chegada do "monstro".
Analisemos a questão sobre uma perspectiva holístico-transpessoal. Em uma visão integral da saúde em que se analisam os aspectos físicos, mentais e espirituais percebemos que existe um decréscimo natural na produção de hormônios a partir dos 45 aos 55 anos, data que em média acontece a menopausa e se inicia o climatério, que é o período iniciado após a última menstruação, que em linguagem popular é colocado como sendo a menopausa. Essa diminuição hormonal gera no organismo algumas alterações funcionais devido ao corpo vir num ritmo em os estrogênios estão em concentração alta e, após a cessação do funcionamento dos ovários, essa concentração baixa. Nesses casos pode-se fazer de preferência um tratamento homeopático para se normalizar os sintomas que surgem nesta fase. Se a mulher preferir uma reposição hormonal, também pode ser feita até que o organismo se acostume com a nova taxa de hormônio. Tudo de forma muito natural, pois esta é uma fase normal que toda mulher passa.
O grande problema que acontece aqui é essa excessiva cultura de doença a que as mulheres estão sendo submetidas, de modo a que fiquem apavoradas com a perspectiva de se ter todas as doenças associadas ao climatério. Mas o que os médicos não dizem é que apenas existe uma predisposição a se contrair osteoporose e outros males, baseados em dados estatísticos e que é uma minoria que contrai esses problemas.
Nós não temos apenas um corpo físico, temos um corpo sutil, energético- quântico, e somos um espírito. O maior problema que podemos analisar aqui é o medo, esse sim uma doença grave, que gera uma inibição energética do espírito que irá repercutir em seu corpo sutil, e que, por sua vez, irá bombardear energeticamente o corpo físico, ampliando os efeitos da deficiência hormonal. Este é um outro lado da questão que não é considerado pelos médicos que não conhecem a medicina holística.
É necessário portanto, analisar a questão sobre todos os aspectos e não puramente de forma material. Quando a pessoa cultiva hábitos salutares de saúde que começa no espírito, com bons pensamentos, equilíbrio emocional, harmonia, uma alimentação.

domingo, 27 de setembro de 2015

Vampiros Emocionais, Vampiros de Energia

Quem já não passou pela desagradável experiência de se sentir muito mal ao lado de alguém? Bocejos sucessivos, sonolência, dor de cabeça, irritação, perda de energia, confusão na cabeça, enjôo entre outros. Fenômenos aparecem após um telefonema ou àquela visita inesperada. Mas o pior é quando a pessoa que nos causa tamanho mal faz parte do nosso círculo de amigos, está entre os colegas de trabalho e o pior: na própria família!
Por ser o Brasil um país muito místico, é comum ouvirmos regularmente termos como energia positiva, baixo astral, olho gordo, mau olhado, ambiente carregado, entre outras expressões. Mas na verdade são poucos os que sabem explicar de forma clara e objetiva o que tudo isso significa e o vampirismo energético é um dos fenômenos mais comuns e mais mal esclarecidos que existem.
O ser humano emana ininterruptamente energia para o meio ambiente, impregnando o local onde permanece e atinge também as outras pessoas com suas vibrações pessoais. Cada um de nós possui um padrão energético que é determinado pelo tipo de pensamentos, sentimentos e condição física. Todos nós já sentimos antipatias gratuitas por determinadas pessoas, sem sequer manter algum tipo de comunicação com elas. O que acontece nesses casos é uma incompatibilidade energética, embora o contato possa até ser amistoso. A mesma regra vale para as relações de simpatia e afinidade.
Resumindo: além de todos os tipos de comunicação possíveis: fala, audição, toque, visão, escrita, entre outros, estamos de forma ininterrupta nos comunicando energeticamente, ou seja, o meu campo energético interage com o do ambiente e com o das pessoas com as quais entro em contato.
O ideal seria uma comunicação sadia, pautada pela troca de energias equilibrada e cooperativa. Mas ainda estamos muito longe disso, alguns acabam sugando muita energia e dando muito pouco em troca, desvitalizando assim os ambientes e as pessoas.
Mas, como são criados os vampiros e por que esse fenômeno acontece? Muito simples, um vampiro de energia é uma pessoa que está em profundo desequilíbrio interno. Frustração, baixa auto-estima, ressentimento, complexo de perseguição e de vítima, insegurança e, acima de tudo, o egoísmo são estados psíquicos que fazem com que a configuração energética da pessoa se torne desequilibrada, afetando negativamente outras pessoas, roubando-lhes assim sua energia vital. Alguns chegam a interferir de forma concreta na vida pessoal de suas vítimas: intrigas, fofocas, competição desleal agravam mais a situação.
E o pior é que a vida nas grandes cidades só agrava mais ainda o desequilíbrio das relações entre os seres humanos. O homem moderno se afastou da natureza, que é nossa maior fonte de alimento energético. Não existe nada comparável a um banho de mar, rio ou cachoeira, o contato com plantas e animais, o ar puro de uma montanha ou o silêncio do campo para reciclar e repor as energias. Outra fonte importante é o sono e ninguém melhor do que o homem moderno para enumerar os efeitos nocivos das noites mal dormidas. Não temos, portanto, uma fonte eficiente de alimento e troca para reciclar as energias estáticas. Somamos a isso nossos desequilíbrios pessoais e o resultado é um contingente enorme de seres desvitalizados e famintos de energia. A única saída para esses seres é roubar da pessoa mais próxima.
A competitividade dos ambientes de trabalho também é outro fator negativo. É cada um por si e todos querendo passar a perna em todos. Não somos educados para a cooperação e para a vida em comunidade. Acabamos nos fechando em nosso mundo pessoal e encarando nossos semelhantes como ameaças à nossa felicidade.
NÃO EXISTE UM MÉTODO INFALÍVEL PARA COMBATER OS VAMPIROS, O MELHOR É APRENDER A LIDAR COM ELES
É muito comum o uso de cristais, plantas, florais, defumadores, banhos de ervas e amuletos para combater o ataque dos vampiros. Desde que corretamente utilizadas, essas técnicas podem ser de muita ajuda, mas nenhuma delas apresenta cem por cento de eficácia, uma vez que é dentro de nós mesmos que estão as grandes vulnerabilidades e também a grande força para combater esses “amigos famintos”.
A melhor tática é a segurança interior e o conhecimento do modus operandi dos vampiros, ou seja, se eu sei como ele pensa e age, posso estabelecer uma conduta eficaz para combatê-lo.
Existem algumas táticas infalíveis utilizadas pelos vampiros para nos desestabilizar energeticamente e assim roubar nossa força vital. As mais comuns são o medo e a culpa. Irritação também desequilibra profundamente nosso campo energético. A regra é: NÃO FAZER O JOGO DO OUTRO. Se você sabe que alguém quer lhe provocar, fique calmo. Observe o outro e descubra suas fraquezas e vulnerabilidades e, a seus olhos, ele deixará de ser um bicho papão. Não entre na onda de negatividade que está no ar, fuja das conversas fiadas e, por fim, conheça-se muito bem. Se você sabe os seus pontos fracos pode mapear por onde o vampiro tentará o ataque. Cuidar da saúde e vitalidade física e buscar equilíbrio mental e emocional ajudarão no sentido de criar um campo energético forte e menos vulnerável às energias externas.
Outra dica valiosa é cultivar a compreensão e compaixão, que são estados de espírito absolutamente positivos e fortalecedores. Lembre-se que um vampiro, acima de qualquer maldade (90% deles operam de forma inconsciente), são pessoas em profundo desequilíbrio e que precisam de ajuda. Embora nunca devamos esquecer que, caso esse ser errante não aceite ajuda e esclarecimento, muitas vezes afastá-lo do grupo é o melhor remédio. É aquela velha história: um fruto podre no balaio…
Mas como nem sempre é possível afastar certas pessoas como um familiar, por exemplo, o melhor é tentar entender porque aquela pessoa está em nossa vida. Muitas vezes as pessoas problemáticas são verdadeiros instrutores na medida em que nos incentivam a cultivar a paciência, a compreensão, a criatividade ou o perdão. Mas em qualquer situação o conselho é sempre o mesmo: nunca se misture com a energia do vampiro. Mantenha sempre a calma, o bom humor e a positividade, que sem dúvida são nossas maiores defesas.
Mas antes de apontar o dedo para o próximo descobrindo vampiros em seus relacionamentos, faça um exame profundo em suas atitudes e observe se você não anda ‘pegando emprestado’ a energia dos outros também!
CONHEÇA OS PRINCIPAIS TIPOS DE VAMPIRO
O jornalista Luís Pellegrini, em matéria publicada na Revista Planeta, fez uma relação muito boa dos dez tipos mais comuns de vampiros. Baseados nessa matéria, vamos enumerar alguns. Você também pode descobrir outros tipos. Divirta-se, afinal o bom humor é a melhor defesa!
A) Vampiro Cobrador: Cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, quer logo saber por que não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas.
O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar porque ele também não liga ou aparece.
B) Vampiro Crítico: Só sabe criticar. Todas as observações são negativas e destrutivas. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado e abrirá seu sistema para que a energia seja sugada. Diga não às suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não entre nesta vibração.
C) Vampiro Adulador: é o famoso Puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.
D) Vampiro Reclamador: é aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida, do governo, do tempo… Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. È o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. Melhor tática é deixa-lo falando e nunca “comprar” a briga dele.
E) Vampiro Inquiridor: Sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo, e não dá tempo para que a vítima responda pois já dispara mais uma rajada de perguntas. Na verdade ele não quer respostas e sim apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos.Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente, e procure se afastar assim que possível.
F) Vampiro Lamentoso: São os lamentadores profissionais, que anos a fio choram suas desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. É sempre o coitado, a vítima. Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro, é cortando suas asas . Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que não elas não resolvem situação alguma.
G) Vampiro Pegajoso: Investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades:
Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado, e portanto, vulnerável…
H) Vampiro Grilo-Falante: A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital.
Para livrar-se, invente uma desculpa, levante-se e vá embora.
I) Vampiro Hipocondríaco: Cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os por menores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois se sente péssimo. O antídoto é saber que é apenas um modo de chamar a atenção, apesar de muitos de seus males serem verdadeiros. Não sinta pena.
J) Vampiro Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia.
Não dê campo para agressividade, procure manter a calma.
O VAMPIRO NÃO É O ÚNICO CULPADO
A pergunta mais comum é como se deve fazer para evitar que os ‘outros’ roubem a nossa energia. A primeira sugestão que costumo dar é inverter a pergunta. Não questione como o outro está roubando sua energia e sim como você está deixando que os outros te roubem. Deu para notar a diferença? Quando você inverte as coisas, assume a responsabilidade, retoma o seu poder e toma as rédeas da situação.
Cada um de nós é responsável pela sua energia pessoal, pelo seu bem-estar e pelo rumo dos acontecimentos de sua vida. Se alguém está roubando sua energia ou interferindo negativamente em sua vida é porque você está dando abertura para isso. E quando você sabe onde estão suas vulnerabilidades, seus pontos fracos e onde as portas estão abertas, pode, então, saber como agir e com o tempo ir se fortalecendo e fechando gradativamente as portas para todo o mal.
Existem alguns elementos muito úteis no processo de limpeza e proteção pessoal: banhos de ervas, chás, amuletos, florais, salmos, rezas, passes energéticos ou mediúnicos, reiki, cristais, defumadores, desobsessões, entre outros procedimentos, mas todos eles são apenas paliativos. Enquanto a pessoa não mudar sua forma de ser e não alterar traços de seu caráter, continuará aberta a todos os tipos de interferência em sua vida.
VAMPIRO SEMPRE ATACA O SEU PONTO FRACO
Para entrar em seu campo aúrico e roubar a sua energia, o vampiro precisa criar sintonia com você, é preciso que os dois estejam na mesma freqüência vibratória. Como a freqüência de um vampiro é sempre baixa e negativa, ele vai tentar deixar você do mesmo jeito. Os recursos que usa são portando, impingir no outro o medo, a culpa, a raiva, o nervosismo, a preocupação, a auto-desvalorização, a revolta e toda a sorte de estados de espírito de baixo nível. Se você fizer o jogo do vampiro, com certeza ficará num estado vibracional tão negativo, que abrirá as portas para que sua energia seja sugada.
A saída mais eficiente é não deixar que o vampiro determine o padrão e o nível da conversa ou do encontro. Tente impor o seu padrão, ou seja, mantenha-se sempre na positividade e no bem. Corte as conversas fiadas, evite pragas e assuntos negativos, queixas repetitivas, revoltas, nervosismos, exaltações e tudo aquilo que rebaixe o tom da conversa. Apenas lembre-se que ajudar um amigo em dificuldade e ouvir um desabafo é outra coisa, é bem diferente daquelas pessoas que ficam se queixando a vida toda, que estão em crises eternas e não fazem nada para sair delas.
Triste é quando você também gosta de se entregar a esse tipo de conversas e relações de baixo nível de energia! Outro problema é quando sua auto-estima é baixa e você permite que pessoas lhe digam o que fazer ou o que é certo para sua vida, ou seja, quando você não tem firmeza de caráter.
Quem vive cheio de medos também é vulnerável às energias negativas: medo de perder o emprego, medo de não ser bom o bastante, medo de perder o afeto das pessoas. Outro fator que nos deixa vulneráveis é a culpa: se você não se sente merecedor das boas coisas que possui, vai acabar entregando o ouro ao bandido, afinal, quem julga que não merece não toma posse energética do que conseguiu e perde facilmente.
A idéia é entender como o vampiro vai atuar para te desestabilizar, para fazer com que você saia da sua positividade e se abra para que ele roube o que você tem. Tem gente que é especialista em nos tirar do sério, não é mesmo? Enquanto não nos vêem tendo um ataque histérico, não sossegam… Mas se você sabe de antemão qual é a intenção dele e como vai fazer para te provocar, pode escolher não fazer o seu jogo e até se divertir com isso.
Procure conhecer suas vulnerabilidades, seus pontos fracos e tudo aquilo que possa deixar você aberto aos vampiros: baixa auto-estima, medos, culpas, traumas, ressentimentos, frustrações, emoções reprimidas, enfim, aquele lado obscuro que muitas vezes tentamos ocultar.
Vera Caballero

sábado, 26 de setembro de 2015

Cansaço

Você se encontra cansado. O dia nem bem despertou e você já sente o corpo todo a reclamar das canseiras que deverão chegar.
Sente que as forças físicas devem entrar em pane a qualquer momento. Que as suas energias psíquicas estão em queda.
Você se ergue da cama e anda arrastando os pés, como se o corpo pesasse uma tonelada. Vai até o espelho, olha-se e observa. As olheiras estão aí. É como se não tivesse dormido.
Incrível. As horas de sono parecem que não lhe bastam. Que você precisa sempre mais e mais.
Talvez umas férias mais prolongadas, mais lazer.
Contudo, as horas reclamam agilidade. Você se prepara e sai para o trabalho. O estresse do trânsito está terrível. Pior a cada dia. É o engarrafamento, o acidente, as buzinas, a chuva forte que dificulta a visão. Difícil estacionar. Que dia!
Finalmente você chega ao local de trabalho e começa a lamentar-se. A mesa está sempre mais atulhada de papéis. A impressão é que quanto mais você faz, mais serviço aparece.
E hoje o chefe parece estar mais irritado do que de costume. Você continua a se lamentar. Afinal, você está muito cansado. Aliás, vem dizendo isso há muito tempo.
*   *   *
Pare um momento. Observe como as pessoas reagem às suas queixas. Porque você está se tornando repetitivo, alguns, para não o magoar, concordam com você. Outros silenciam, pensando no tempo que você está jogando fora, reclamando, sem tomar nenhuma providência.
Alguns se mostram indiferentes. Pensam que o problema é seu e quem deve resolvê-lo é você mesmo. Talvez alguém até chegue a se irritar com as suas lamentações.
Pode ser que alguns se afastem para não mais ouvir você, porque toda vez que você reclama se torna excessivo, aborrecido, cansativo.
Pense um pouco. Se o cansaço é físico, tome uma providência. As leis Divinas recomendam o repouso. Se for demasiado o cansaço, talvez você esteja doente e precise de atendimento profissional. Procure um médico, realize exames, trate-se.
Se o seu cansaço o preocupa, tome o caminho mais conveniente. Mas, se por qualquer motivo não puder fazer isso, então silencie. Trabalhe e ore, buscando apoio e refazimento nas fontes espirituais.
Procure Jesus na intimidade de seu coração e entregue a Ele o seu cansaço e o seu descanso.
Ilumine os campos da alma com atividades que o enriqueçam espiritualmente, que o alegrem verdadeiramente.
Evite reclamações constantes, porque elas não melhorarão o seu cansaço, nem seu esgotamento.
Procure atividades que o refaçam. Escolha um local onde necessitem de braços amigos e se ofereça como voluntário. Mudança de atividade é também repouso.
Para o seu lazer escolha o que o possa refazer. Um passeio tranquilo, a observação atenta de um quadro da natureza. Delicie-se com uma música. Desfrute o aconchego familiar. Ore e seja feliz.
*   *   *
O sono foi dado ao homem para a reparação das forças físicas e das forças morais.
Enquanto o corpo se recupera dos efeitos da atividade do dia, o espírito também se reabastece no mundo espiritual.
Por isso mesmo a prece, antes do sono físico, se faz tão importante. Com ela, sintonizamos com as mentes superiores com as quais, logo mais, quando dormirmos, poderemos nos encontrar para os diálogos que alimentam a alma e fortificam a disposição para as lutas.

Redação do Momento Espírita, com base no item 38, do cap. XXVIII, de O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb e no
cap. XXIV, do livro 
Para uso diário,
 pelo Espírito Joannes
 psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Todos se acham no direito de desabafar.

Uma das características mais comuns do ser humano é o desabafo. Todos se acham no direito de desabafar.
Você se basta a si mesmo? É independente, pensa com sua própria cabeça? Se você depende de alguém para alguma coisa material, tudo bem, se isso é realmente necessário. São pressupostos de nossa capacidade evolutiva ser solidário, no caso de quem oferta, e ser grato, no caso de quem recebe. Ou você depende de alguém emocionalmente? Isso já não é muito bom, é importante que sejamos autossuficientes emocionalmente.
Uma das características mais comuns do ser humano é o desabafo. Todos se acham no direito de desabafar. Se você é livre, não tem nada que desabafar, ser independente já é um desabafo. Que historia é essa de desabafar? Desde quando o ouvido alheio é penico para despejarmos sem pejo nossas imundícies emocionais? Você gosta de ouvir alguém se lamentando? Não argumente com exceções, não aponte casos de pessoas terrivelmente sofridas que no momento não tem forças para praticar sua dignidade. Refiro-me às pessoas comuns, essas com quem convivemos cotidianamente, que curtem falar de problemas, de doenças, de desgraças, e se queixam, e se queixam, e reclamam.
Chico Xavier, quando perguntado certa vez do porquê de usar peruca, já que isso podia ser um indício de vaidade, respondeu que não tinha o direito de ofender o próximo com sua feiura. É realmente constrangedor ouvir alguém contando detalhes sórdidos de suas doenças de estimação. Em vez de viver se queixando, que usem essa energia para criar um novo padrão de pensamentos. Não é segredo pra ninguém que é o pensamento que provoca as doenças (claro que nem sempre numa só vida, é preciso se considerar os efeitos cármicos), e, assim como as provoca, as cura.
Reclamam de tudo. Do sol, do calor, do vento, da chuva, do frio, dos preços, dos políticos, do seu time, do governo, do chefe, dos colegas, do cônjuge, dos pais, dos filhos, de tudo. Nada está bom. Mas como? Quando você era criança as condições climáticas eram as mesmas e as pessoas eram semelhantes às de hoje e você achava tudo bom. Ou você é chato desde criança? Reclamar é vício. Desabafo é vício. Pedir conselho é vício. Como é que você pede para alguém aconselhar você sobre um assunto que é seu, um problema que é seu, que você vive, que você conhece? Como é capaz de envolver outra pessoa em algo que só você pode responder? Você tem à sua disposição todos os recursos para obter as respostas de que precisa.
Você é independente. Pode estar vivendo momentaneamente na dependência de alguém, pode estar iludido acreditando que depende de alguém para isso e para aquilo, mas não! Você é independente. Você é indivíduo, é único. Vivemos em sociedade, precisamos uns dos outros, todos nos complementamos, e isso é maravilhoso. Mas isso não é ser dependente. Você esqueceu de que tem sua própria cabeça, e que só ela sabe exatamente do que você gosta, o que você quer, do que você precisa? Pense pela sua cabeça, não pela cabeça dos outros. Viva sua vida de acordo com a sua consciência e pare de se queixar. Examine a si mesmo e veja se não está se queixando demais. Não se sinta culpado, apenas examine e analise a você mesmo. Não há porque se sentir culpado. O único pecado é a ignorância, e é por ignorância que cometemos tantos erros. Devemos aprender com eles, são ótimas oportunidades de aprendizado. E parar de repeti-los, pois os erros reiterados causam muito sofrimento.
O sofrimento é consequência da ignorância. É por ignorância que nos queixamos, e desabafamos, e reclamamos, e pedimos conselhos, e perguntamos aos outros o que devemos fazer. Que absurdo! Deus habita em cada um de nós, deu a cada um de nós plenas condições de perfectibilidade, e em troca disso vivemos nos queixando! Isso é fraqueza, e ser fraco não é bonito. Sejamos solidários, ajudemos os mais fracos, mas chega de queixume! 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A LAMENTAÇÃO DIFICULTA O PROGRESSO DO ESPÍRITO

A lamentação dificulta o progresso do espírito A lamentação é um vício tão arraigado em nosso ser, que o praticamos sem mesmo sentir. Quando percebemos, já escorregamos no erro e nos pegamos em lamúrias e piedade própria. Este vício nos faz perder um precioso tempo que deveríamos usar no progresso espiritual e planetário. Ao lamentarmos “queimamos nossos neurônios” com pensamentos destrutivos e deixamos passar, em vão, oportunidades preciosas de criação e trabalho engrandecedores. Frequentemente, nós acreditamos que nossas provas são as mais difíceis e dignas de comiseração, e em alguns casos determinamos que são intrasponíveis. A lamentação nos conduz ao mundo do "Narciso sofredor e injustiçado", nos torna cegos e, muitas vezes, nos afasta de Deus, que passamos a culpar pela nossa "má sorte". A supervalorização continuada dos nossos problemas nos transforma em um "lamentador profissional" que não procura respostas, mas sim o palco, o público e a sensação de importância na vida de todos. Exaltamos o orgulho, faltamos com a caridade e, consequentemente, caimos nas teias da preguiça, já que, resolver problemas "dá muito trabalho".
Quando lamentamos, em pensamentos ou em palavras, aumentamos nossas vicissitudes enormemente, porque pensamentos e palavras têm forças criadoras. E a lamentação cria as formas-pensamento negativas que contaminam, como um vírus destrutivo, a nossa essência e os ambientes por onde passamos e vivemos, tornando-se uma força depressiva e de atração de irmãos, encarnados e desencarnados, em sofrimento e atraso moral. Como parte de um processo natural e instintivo de auto-preservação, até os que nos são mais caros ao coração se retiram de nosso convívio, quando percebem que nós não estamos dispostos a melhorar, mas somente lamentar e contaminar tudo e todos. O vício do lamento nos afasta dos amigos que nos oferecem o ombro e suas palavras de conforto. Jesus, o exemplo maior de resignação e fé, não se lamentou de sua, nada fácil, passagem pela Terra. Ele, que sofreu as mais cruéis blasfêmias e foi pregado ao madeiro infame, pediu que o Pai perdoasse seus algozes. Não queiramos, então, ser mais do que realmente somos. Sejamos humildes, pensemos positivo e mãos à obra para o progresso, dando passos mais largos em direção a Deus! No lugar da lamentação, vamos dar chance à fé, à esperança e à oração sincera e espontânea. A oração, canal de comunicação direto com o Pai e seus Tarefeiros, acalma o coração doído e vacilante, e abre os olhos da alma para as soluções salutares dos nossos necessários problemas.

Trecho do livro “Nosso Lar”, onde Clarêncio dá um “precioso aviso” a André Luiz, que acabara de chegar à colônia espiritual e ainda era presa fácil da lamentação e auto-piedade: “- Aprenda, então, a não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor. Lamentação denota enfermidade mental e enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável criar pensamentos novos e disciplinar os lábios. Somente conseguiremos equilíbrio, abrindo o coração ao Sol da Divindade. Classificar o esforço necessário de imposição esmagadora, enxergar padecimentos onde há luta edificante, sói identificar indesejável cegueira dalma. Quanto mais utilize o verbo por dilatar considerações dolorosas, no círculo da personalidade, mais duros se tornarão os laços que o prendem a lembranças mesquinhas. O mesmo Pai que vela por sua pessoa, oferecendo-lhe teto generoso, nesta casa, atenderá aos seus parentes terrestres. Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da Família universal, sob a Direção Divina. Estaremos a seu lado para resolver dificuldades presentes e estruturar projetos de futuro, mas não dispomos do tempo para voltar a zonas estéreis de lamentação. Além disso, temos, nesta colônia, o compromisso de aceitar o trabalho mais áspero como bênção de realização, considerando que a Providência desborda amor, enquanto nós vivemos onerados de dívidas. Se deseja permanecer nesta casa de assistência, aprenda a pensar com justeza. Nesse ínterim, secara-se-me o pranto e, chamado a brios pelo generoso instrutor, assumi diversa atitude, embora envergonhado da minha fraqueza. - Não disputava você, na carne – prosseguiu Clarêncio, bondoso -, as vantagens naturais, decorrentes das boas situações? Não estimava a obtenção de recursos lícitos, ansioso de estender benefícios aos entes amados? Não se interessava pelas remunerações justas, pelas expressões de conforto, com possibilidade de atender à família? Aqui, o programa não é diferente. Apenas divergem os detalhes.
Nos círculos carnais, a convenção e a garantia monetária; aqui, o trabalho e as aquisições definitivas do espírito imortal. Dor, para nós, significa possibilidade de enriquecer a alma; a luta constitui caminho para a divina realização. Compreendeu a diferença? As almas débeis, ante o serviço, deitam-se para se queixarem aos que passam; as fortes, porém, recebem o serviço como patrimônio sagrado, na movimentação do qual se preparam, a caminho da perfeição. Ninguém lhe condena a saudade justa, nem pretende estancar sua fonte de sentimentos sublimes. Acresce notar, todavia, que o pranto da desesperação não edifica o bem. Se ama, em verdade, a família terrena, é preciso bom ânimo para lhe ser útil. Fez-se longa pausa. A palavra de Clarêncio levantara-me para elucubrações mais sadias. Enquanto meditava a sabedoria da valiosa advertência, meu benfeitor, qual o pai que esquece a leviandade dos filhos para recomeçar serenamente a lição, tornou a perguntar com um belo sorriso: - Então, como passa? Melhor? Contente por me sentir desculpado, à maneira da criança que deseja aprender, respondi, confortado: - Vou bem melhor, para melhor compreender a Vontade Divina.” (Nosso Lar, capítulo 6 – pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier – editora FEB) Fraternalmente!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

TRISTEZA

Conquanto brilhe o sol da oportunidade feliz, abrindo campo para a ação e para a paz, a sombra teimosa da tristeza envolve-te em injustificável depressão. 

Gostarias de arrancar das carnes da alma este espinho cravado que te faz sofrer, e, por não o conseguires, deixas-te abater. 

Conjecturas a respeito da alegria, do corpo jovem, dos prazeres convidativos, e lamentas não poder fruir tudo quanto anelas. 

A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer aflição. 

A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança. 

Ela responde pela instalação de males sutis que terminam por desequilibrar o organismo físico e a maquinaria emocional. 

Luta contra a tristeza, reeducando-te mentalmente. 

Não dês guarida emocional às suas insinuações. 

Ninguém é tão ditoso quanto supões ou te fazem crer. 

A Terra é o planeta-escola de aprendizes incompletos, inseguros. 

A cada um falta algo, que não conseguirá conquistar. 

Resultado do próprio passado espiritual, o homem sente sempre a ausência do que malbaratou. 

A escassez de agora é conseqüência do desperdício de outrora. 

A aspiração tormentosa é prova a que todos estão submetidos, a fim de que valorizem melhor aquilo de que dispõem e a outros falta. 

Lamentas não ter algo que vês noutrem, todavia, alguém ambiciona o que possuis e não dás valor. 

Resigna-te, pois, e alegra-te com tudo quanto te enriquece a existência neste momento. 

Aprende a ser grato à vida e àqueles que te envolvem em ternura, saindo da tristeza pertinaz para o portal de luz, avançando pelo rumo novo. 

Jesus, que é o "Espírito mais perfeito" que veio à Terra, sem qualquer culpa, foi incompreendido, embora amando; traído, apesar de amar, e crucificado, não obstante amasse... 

Desse modo, sorri e conquista o teu espaço, esquecendo o teu espinho e arrancando aquele que está ferindo o teu próximo. 

Oportunamente, descobrirás que, enquanto te esqueceste da própria dor, lenindo a dos outros, superaste-a em ti, conseguindo a plenitude da felicidade, que agora te rareia. 




Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

PREOCUPAÇÃO

1- O QUE É A PREOCUPAÇÃO?
NA REALIDADE, PREOCUPAÇÃO QUER DIZER AFLIÇÃO E IMOBILIZAÇÃO DO PRESENTE POR CAUSA DE UM SUPOSTO FATO QUE PODERÁ ACONTECER, OU AINDA UMA SUSPEITA DE QUE UMA DECISÃO PODERÁ CAUSAR RUÍNA OU PERDA.
A PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA COM FATOS EM GERAL E COM O BEM ESTAR DAS PESSOAS ESTÁ ALICERÇADA, EM MUITAS OCASIÕES, EM UM MECANISMO PSICOLÓGICO CHAMADO “AUTO DISTRAÇÃO”.

2- QUAIS AS MAIORES CARACTERÍSTICAS DE UMA PESSOA QUE VIVE PREOCUPADA?
OS PREOCUPADOS TÊM DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO NO MOMENTO PRESENTE E, POR ISSO, FAZEM COM QUE A CONSCIÊNCIA SE DESVIE DO FOCO DA EXPERIÊNCIA PARA A PERIFERIA, ISTO É, VIVEM ENTORPECIDOS NO HOJE POR QUEREREM CONTROLAR, COM SEUS PENSAMENTOS E COM SUA IMAGINAÇÃO, OS FATOS DO AMANHÃ.
3- O QUE, UMA ATITUDE DE PREOCUPAÇÃO, PODE ESTAR NOS MOSTRANDO?
ESSE DESVIO DE ATENÇÃO É UMA BUSCA DELIBERADA DE DISTRAÇÃO DO INDIVÍDUO; É UMA FORMA DE IMPEDIR A SI PRÓPRIO DE VER O QUE PRECISA PERCEBER EM SEU MUNDO INTERIOR. QUANDO DIZEMOS QUE NOS PREOCUPAMOS COM OS OUTROS, QUASE SEMPRE ESTAMOS NOS ABSTRAINDO:
DAS ATITUDES QUE NÃO TEMOS CORAGEM DE TOMAR;
DAS RESPONSABILIDADES QUE NÃO QUEREMOS ASSUMIR;
DAS CARÊNCIAS AFETIVAS QUE NEGAMOS A NÓS MESMOS;
DOS ATOS INCOERENTES QUE PRATICAMOS E NÃO ADMITIMOS;
DOS BLOQUEIOS MENTAIS QUE POSSUÍMOS E NÃO ACEITAMOS.

4- ENTÃO, NÃO É UMA ATITUDE NORMAL A DA PREOCUPAÇÃO COM O OUTRO?
É IMPORTANTE NÃO CONFUNDIRMOS PREOCUPAÇÃO COM PRUDÊNCIA OU CAUTELA. A PREVIDÊNCIA E O PLANEJAMENTO, PARA QUE POSSAMOS ATINGIR O FUTURO PROMISSOR, SÃO DESEJOS NATURAIS NO HOMEM DE BOM SENSO. NOS REFERIMOS A:
POR QUE ESSA NOSSA DESMEDIDA PREOCUPAÇÃO COM O DESTINO DOS OUTROS? POR QUE TENTAMOS FORÇAR QUE AS COISAS ACONTEÇAM? AS ALMAS ESTÃO VIVENDO O ÚTIL E O NECESSÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DE SUAS POTENCIALIDADES NATURAIS E DIVINAS. PODEMOS ORIENTAR, AMAR, APOIAR, AJUDAR, MAS JAMAIS ACHAR QUE SABEMOS MELHOR COMO AS COISAS DEVEM SER E COMO AS CRIATURAS DEVEM SE COMPORTAR.

5- MAS, ASSIM MESMO, A MAIORIA DE NÓS VIVE MOMENTOS DE REAL PREOCUPAÇÃO. O QUE NOS FALTA COMPREENDER PARA DEIXAR DE SOFRER TAIS MOMENTOS?
É INCONTESTÁVEL QUE A PREOCUPAÇÃO JAMAIS NOS PRESERVARÁ DAS ANGÚSTIAS DO AMANHÃ, APENAS COLOCARÁ OBSTÁCULOS ÀS NOSSAS REALIZAÇÕES DO PRESENTE. AS TAREFAS EVOLUTIVAS EXECUTADAS POR NÓS NA TERRA FAZEM PARTE DE UM PROCESSO DINÂMICO QUE LEVARÁ NOSSAS ALMAS AINDA POR INÚMERAS REENCARNAÇÕES. A VIDA NÃO TEM OUTRO OBJETIVO SENÃO O DE PROTEÇÃO, O DE DOAÇÃO E DE RECURSOS, PARA QUE POSSAMOS ATINGIR UMA ESTABILIDADE ÍNTIMA QUE NOS ASSEGURE A CLAREZA E A SERENIDADE MENTAL, ELEMENTOS IMPRESCINDÍVEIS QUE NOS FACILITARÃO O PROGRESSO ESPIRITUAL.
SE ACREDITAMOS, PORÉM, QUE A NOSSA FELICIDADE OU INFELICIDADE VENHA DE COISAS EXTERNAS, DO ACASO OU DAS MÃOS DE OUTRAS PESSOAS, ESTAREMOS DIFICULTANDO NOSSO CRESCIMENTO E AMADURECIMENTO INTERIOR.

6- QUAL A ATITUDE DE QUEM JÁ SABE LIDAR COM OS PROBLEMAS NATURAIS DA VIDA?
A CRIATURA QUE ATINGIU A LUCIDEZ ESPIRITUAL JÁ ADQUIRIU A CAPACIDADE DE COMPREENDER A EFICIÊNCIA COM QUE A NATUREZA AGE EM TODOS NÓS. ELA SE CONDUZ NO COTIDIANO PACIFICADA E SERENA, POIS PERCEBEU QUE ESTÁ CONSTANTEMENTE GANHANDO RECURSOS DA VIDA EXCELSA, MESMO QUANDO ATRAVESSA O QUE CONSIDERAMOS “TRANSTORNOS EXISTENCIAIS”. AO MESMO TEMPO, APRENDEU QUE, POR MAIS QUE SE PREOCUPE, A REUNIÃO DE TODAS ESSAS PREOCUPAÇÕES NÃO PODERÁ MUDAR COISA ALGUMA EM SUA VIDA.
“…O ESPÍRITO NA ESCOLHA DAS PROVAS QUE QUEIRA SOFRER (…) ESCOLHE, DE ACORDO COM A NATUREZA DE SUAS FALTAS, E AS QUE O LEVE À EXPIAÇÃO DESTAS E A PROGREDIR MAIS DEPRESSA.” (QUESTÃO 264 DE “O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ALLAN KARDEC)