quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO

Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcança-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova. Partindo desta assertiva, compreendemos que não há improvisação nos procedimentos que antecedem as experiências reencarnatórias. Existe, na verdade, uma planificação fundamental na lógica e na moralidade, tendo em vista o progresso espiritual da criatura humana. Neste sentido, a escolha das provas no planejamento reencarnatório merece cuidados especiais por parte dos Espíritos planejadores.
Conscientes das implicações desses esclarecimentos, ocorrem-nos automaticamente algumas indagações: Quando é definido o momento da reencarnação? Quais as condições que determinam que é chegada a hora do retorno à vida corporal? Podemos selecionar as provas ou existências que vivenciaremos no plano físico? Que critérios são utilizados, por exemplo, para a escolha de nossos pais e demais familiares, ou da cidade e pais em que reencarnaremos? Como são definidas questões relativas ao casamento, aos filhos, à profissão?
A Doutrina Espírita coloca ao nosso dispor esclarecidas respostas para essas e outras questões: O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na doutrina da reencarnação. Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de igualdade com os que mais fizeram do que ele. Sustém-se, porém, e lhe reanima a coragem a ideia de que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, dado lhe será conquista-lo. Quem é que, ao cabo de sua carreira, não deplora haver tão tarde ganho uma experiência de que já não mais pode tirar proveito? Entretanto, essa experiência tardia não fica perdida; o Espírito a utilizará em nova existência.
A reencarnação, porém, não dispensa planejamento, mesmo em se tratando das reencarnações mais simples. Este planejamento pode ser elaborado pelo próprio Espírito que deseja ou necessita reencarnar, desde que ele tenha condições morais e intelectuais para tanto. O planejamento, pode, no entanto, ser delegado a um Espírito esclarecido, caso o reencarnante não ofereça, no momento, condições para planejar a própria reencarnação, ou opinar sobre a mesma. O Espírito mais adiantado em moralidade e em conhecimento escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio. Neste assunto, como em outros, sabemos que não existe livre-arbítrio absoluto, mesmo em se tratando de Espíritos verdadeiramente superiores. Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo. Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou e que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi mal feito.
É importante destacar que o planejamento reencarnatório prevê, em geral, apenas os principais acontecimentos que poderão ocorrer no mundo físico. Os Orientadores Espirituais nos esclarecem: Escolhestes apenas o gênero das provações. As particularidades correm por conta da posição em que vos achais; são muitas vezes, consequências das vossas próprias ações. Escolhendo, por exemplo, nascer entre malfeitores, sabia o Espírito a que arrastamentos se expunha; ignorava, porém, quais os atos que viria a praticar. Esses atos resultam do exercício da sua vontade, ou do seu livre-arbítrio. Sabe o Espírito que, escolhendo tal caminho, terá que sustentar lutas de determinada espécie; sabe, portanto, de que natureza serão as vicissitudes que se lhe depararão, mas ignora se se verificará este ou aquele êxito.
Os acontecimentos secundários se originam das circunstâncias e da força mesma das coisas. Previstos só são os fatos principais, os que influem no destino. Se tomares uma estrada cheia de sulcos profundos, sabes que terás de andar cautelosamente, porque há muitas probabilidades de caíres; ignoras, contudo, em que ponto cairás e bem pode suceder que não caias, se fores bastante prudente. Se, ao percorreres uma rua, uma telha te cair na cabeça, não creias que estava escrito, segundo vulgarmente se diz.
Independentemente de um Espírito ter elaborado ou participado efetivamente do próprio planejamento reencarnatório, não há garantias de que esse planejamento será cumprido, total ou parcialmente. Sabemos haver Espíritos que desde o começo tomam um caminho que os exime de muitas provas. Aquele, porém, que se deixa arrastar para o mau caminho, corre todos os perigos que o inçam. Pode um Espírito, por exemplo, pedir riqueza e ser-lhe esta concedida. então, conforme o seu caráter, poderá tornar-se avaro ou pródigo, egoísta ou generoso, ou ainda lançar-se a todos os gozos da sensualidade.
Percebe-se, pois, que a questão do planejamento reencarnatório está ligada às consequências do uso do livre-arbítrio, situação que sempre reflete o nosso nível de evolução moral e intelectual. O livre-arbítrio, repetidamente utilizado de forma incorreta, restringe a nossa capacidade de opinar em um novo planejamento. É por essa razão que os Espíritos dedicados a esse gênero de tarefa consideram todas as ações que executamos, antes e depois da desencarnação, definindo critérios norteadores do planejamento reencarnatório que nos cabe. Efetivamente logo após a morte do corpo físico, sofre a alma culpada minucioso processo de purgação, tanto mais produtivo quanto mais se lhe exteriorize a dor do arrependimento, e, apenas depois disso, consegue elevar-se a esfera de reconforto e reeducação.
Se a moléstia experimentada na veste somática foi longa e difícil, abençoadas depurações terão sido feitas, pelo ensejo de autoexame. Todavia, se essa operação natural não foi no circulo carnal, mais se lhe agravam os remorsos, depois do túmulo, por recalcados na consciência, a aflorarem, todos eles, através de reflexão. Criminosos que mal ressarciram os débitos contraídos, instados pelo próprio arrependimento, plasmam, em torno de si mesmos, as cenas degradantes em que arruinaram a vida íntima. Caluniadores que aniquilaram alheia vivem pesadelos espantosos, regravando nas telas da memória os padecimentos das vítimas. Tiranetes diversos volvem a sentir nos tecidos da própria alma os golpes que desferiram nos outros, e os viciados de toda a sorte experimentam agoniada insatisfação, qual ocorre também aos desequilibrados do sexo. As vítimas do remorso padecem, assim, por tempo correspondente às necessidades de reajuste, larga internação em zonas compatíveis com o estado espiritual que demostram.
Passado este período de perturbação espiritual, ocorrido após a desencarnação, e tão logo revele os primeiros sinais de positiva renovação para o bem, registra o Espírito, o auxílio das Esferas Superiores, que, por agentes inúmeros, apoiam os serviços da Luz Divina onde a ignorância e a crueldade se transviam na sombra. Qual doente, agora acolhido em outros setores pela encorajadora convalescença de que dá testemunho, o devedor desfruta suficiente serenidade para rever os compromissos assumidos na encarnação recentemente deixada, sopesando os males e sofrimentos de que se fez responsável. Muita vez, ascendem a escolas beneméritas, nas quais a recolhem mais altas noções da vida, aprimoram-se na instrução, aperfeiçoam impulsos e exercem preciosas atividades, melhorando os próprios créditos; todavia, as lembranças dos erros voluntários, ainda mesmo quando as suas vitimas tenham já superado todas as sequelas dos golpes sofridos, entranham-se no Espírito por “sementes de destino”, de vez que eles mesmos, em se reconhecendo necessitados de promoção a níveis mais nobres, pedem novas reencarnações com as provas de que carecem para se consigo próprios.
Nesses casos, a escolha da experiência é mais que legítima, porquanto, através da limpeza de limiar, efetuada nas regiões retificadoras, e pelos títulos adquiridos nos trabalhos que abraça, no plano extra físico, merece a criatura os cuidados preparatórios da nova tarefa em vista, a fim de que haja conjugação de todos os fatores, para que reencontre os credores ou as circunstâncias imprescindíveis, junto aos quais se redima perante a Lei.
Os Espíritos no início do processo evolutivo, ou portadores de marcante perturbação espiritual, ou ainda que demonstrem persistente estado de rebeldia perante a Lei de Deus estão temporariamente impedidos de opinar no próprio planejamento reencarnatório. Nesta situação, a experiência reencarnatória é tutelada por um Espírito esclarecido, apresentando características de compulsoriedade. Como o Espírito não tem condições de programar a sua reencarnação, Deus lhe supre a inexperiência (no caso do Espírito simples e ignorante), traçando-lhe o caminho que deve seguir, como fazeis com a criancinha. Deixa-o, porém, pouco a pouco, à medida que o seu libre-arbítrio se desenvolve, senhor de proceder à escolha e só então é que muitas vezes extraviar-se, tomando o mau caminho, por desatender os conselhos dos bons Espíritos. Deus impõe ainda a tutela de um Espírito esclarecido sobre outro, quando este, pela sua inferioridade ou má vontade, não se mostra apto a compreender o que lhe seria mais útil, e quando vê que tal existência servirá para a purificação e o progresso do Espírito, ao mesmo tempo que lhe sirva de expiação.
Entretanto, reencarnações se processam, muita vez, sem qualquer consulta, aos que necessitam segregação em certas lutas no plano físico, providências essas comparáveis às que assumimos no mundo com enfermos e criminosos que, pela própria condição ou conduta, perderam temporariamente a faculdade de resolver quanto a sorte que lhes convém no espaço de tempo em que se lhes perdura a enfermidade ou em que se mantenham sob as determinações da justiça. São os problemas especiais, em que a individualidade renasce do cérebro parcialmente inibido ou padecendo mutilações congênitas, ao lado daqueles que lhe devam abnegação e carinho.
O momento preciso para iniciar um planejamento reencarnatório é infinitamente variável de Espírito para Espírito. Depende do grau de entendimento de cada um. Sabe-se, por exemplo, que o Espírito leva mais tempo para fazer a escolha das suas provas quando acredita na eternidade das penas após a desencarnação.
O que motiva um Espírito a fazer a escolha de suas provações, ou concordar com a escolha feita por outro Espírito, é a natureza das suas faltas, as que o levam à expiação destas e a progredir mais depressa. Uns, portanto, impõem a si mesmos uma vida de misérias e privações, objetivando suportá-las com coragem; outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder, muito mais perigosas, pelos abusos e má aplicação a que podem dar lugar, pelas paixões inferiores que desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar em contato com o vicio. O certo é que se se soubermos, porém, suar no trabalho honesto, não precisaremos suar e chorar no resgate justo. E não se diga que todos os infortúnios da marcha de hoje estejam debitados a compromissos de ontem, porque, com a prudência e a imprudência, com a preguiça e o trabalho, com o bem e o mal, melhoramos ou agravamos a nossa situação, reconhecendo-se que todo o dia, no exercício de nossa vontade, formamos novas causas, refazendo o destino.
Em suma, podemos afirmar que os planejamentos reencarnatórios são muito diversificados, porque diversas são as necessidades humanas. Cada entidade reencarnante apresenta peculiaridades essenciais na recorporificação a que se entrega na esfera física, quando cada pessoa expõe características diferentes quando se rende ao processo liberativo, não obstante o nascimento e a morte parecerem iguais. Os Espíritos categoricamente superiores, quase sempre, em ligação sutil com a mente materna que lhes oferta guarida, podem plasmar por si mesmos, e, não raro, com a colaboração de instrutores da Vida Maior, o corpo em que continuarão as futuras experiências, interferindo nas essências cromossômicas, com vistas às tarefas que lhes cabem desempenhar. Os Espíritos categoricamente inferiores, na maioria das ocasiões, padecendo monoideísmo tiranizante, entram em simbiose fluídica com as organizações femininas a que se agregam, experimentando o definhamento do corpo espiritual, sendo inelutavelmente atraídos ao vaso uterino, em circunstâncias adequadas, para a reencarnação que lhes toca, em moldes inteiramente dependentes da hereditariedade. Entre ambas as classes, porém, contamos com milhões de Espíritos medianos na evolução, portadores de créditos apreciáveis e dividas numerosas, cuja reencarnação exige cautela de preparo e esmero de previsão.
No livro de André Luiz E A Vida Continua…, psicografia de Francisco Cândido Xavier, há o relato, no início do capítulo vinte e seis, sobre a existência de um Instituto de Serviço para Reencarnação no plano espiritual. Na colônia Nosso Lar (livro Nosso Lar, do mesmo autor espiritual), o planejamento reencarnatório está afeto ao Ministério do Auxílio. Na Colônia Correcional Maria de Nazaré, voltada para atendimento aos suicidas, existe o Departamento de Reencarnação localizado no extremo da Colônia, segundo as informações que fazem parte do livro “Memórias de Um Suicida”, segunda parte, obra mediúnica de Yvonne do Amaral Pereira, edição FEB. Os livros, “Missionários da Luz, capítulos, 12 e 13, e E A Vida Continua, capítulos 16 a 26, trazem relatos elucidativos sobre o planejamento reencarnatório e as condições de execução das reencarnações.
Ref. Bibliográficas: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – questões 258, 259, 261, 262, 263 e 264.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Viver em Paz consigo mesmo


[ Marlene Dierschnabel da Silva ]


A maior parte das pessoas procura a paz fora de si, esquecendo-se que ela sempre está presente, no espaço emocional (coração), na mente (espírito) e no corpo/corporeidade. Para enxergá-la ou descobri-la, demanda uma tomada de consciência de onde e como encontrá-la.

Corporeidade para Leonardo Boff e estado físico-geral para Pierre Weil, é tudo o que diz respeito ao conjunto de relações que o ser humano entretém com o universo, com a natureza, com a sociedade, com os outros e com sua própria realidade concreta em termos de cuidado com o ar que respira, com os alimentos que consome/comunga, com a água que bebe, com as roupas que veste e com as energias que vitalizam sua corporeidade. Normalmente se entende essa dimensão como corpo. É o próprio ser humano todo inteiro mergulhado no tempo e na matéria, corpo vivo, dotado de inteligência, de sentimento, de compaixão, de amor e de êxtase. Esse corpo total vive numa trama de relações para fora e para além de si mesmo.

Assim, em todo movimento que fazemos – desde uma ação física até um pensamento – trocamos, com o meio, parte da nossa energia.

O ser humano autossustentável é aquele capaz de renovar sua energia positivamente e autonomamente, de maneira consciente ou não, de forma que sua resultante energética seja sempre saudável e capaz de mantê-lo em harmonia e contínua evolução. Este é um conceito que também poderíamos atribuir à “ecologia interior humana”.

Uma das chaves para a autossustentabilidade é encontrada quando verdadeiramente nos descobrimos como seres espirituais, integrantes de uma grandiosa rede de consciências em evolução e amorosamente imbuídos da construção e manutenção cósmica.

A paz do corpo é vivenciada ou experienciada, através do relaxamento, para aliviar as tensões criadas no corpo diariamente; fruto de emoções destrutivas de uma vida agitada.

Relaxamento se aprende. Para entender do que se trata, realize esta experiência agora, durante esta leitura. Feche os olhos, fique bem à vontade, dê umas três inspirações profundas, soltar os músculos, imagine que você está num lugar ideal de descanso como uma praia ou uma rede na montanha.

Durante dez minutos, aproximadamente, fique neste estado relaxado. Perceba o seu estado físico-geral; bem estar, descontraído, em paz, bem à vontade, solto, repousado, são as sensações, entre outras, quando se sai de um relaxamento.

A vida cotidiana muda praticando relaxamento todos os dias, de manhã e de noite. Esta melhora será muito maior ainda se tratarmos a origem destas tensões musculares.

As emoções destrutivas, como o ciúme, o apego exagerado a coisas, pessoas ou mesmo ideias, a rejeição e a raiva, o orgulho e a indiferença são as grandes causadoras do estresse, geradores de conflitos sofrimentos com os outros e para consigo mesmo.

Grande parte da humanidade costuma se deixar levar por elas, as emoções destrutivas, perdendo o autocontrole - a paz do coração. Por exemplo, a raiva: as pessoas gritam, ofendem, magoam, muitas vezes a quem amam, e depois se sentem culpadas e sofrem. Isto não é uma boa solução. Já outras acham que, a raiva é uma emoção feia e repreensível, rechaçam e recalcam o seu sentimento de rejeição. Continuam cheias de mágoas e de ressentimentos não expressos. Repetindo esta maneira de ser durante meses ou mesmo anos, acabando estressadas, somatisando a sua raiva contida transformando-a numa úlcera duodenal ou enfarto do miocárdio.

De acordo com Pierre Weil, há uma terceira alternativa, um caminho do meio. Em vez de soltar a raiva ou de dominá-la, existe uma solução bastante esperta: simplesmente tomar consciência dela e deixá-la passar, como uma nuvem de tempestade que passa e deixa o sol brilhar de novo e o céu ficar azul.

Chico Xavier dizia: “antes magoar ou ferir alguém com palavras, encha a boca com água e engula-a somente depois que a raiva passar”.

Para conseguir um bom resultado é preciso de certo tempo, algumas semanas ou meses. A verdadeira liberdade se alcança, livrando-se destas emoções pesadas.

Não se livrando de todo da raiva, pode-se fazer com que ela se transforme em sentimentos de amizade ou mesmo de amor. E, aos poucos, transformar-se-á numa segunda natureza, irradiando paz e serenidade em torno de si, sobretudo se paralelamente praticar diariamente o relaxamento do corpo.

Para obter-se ainda mais alegria e harmonia - a paz no nível das emoções, cultivar altos sentimentos humanos, tais como: a alegria de compartilhar felicidade com as pessoas; o amor no sentido de querer a felicidade das pessoas ao seu redor; a compaixão significando o sentimento e o ato de ajudar o outro a aliviar o seu sofrimento; e o tratamento igual para com todos os seres deste universo, sem nenhuma preferência por um ou outro.

Allan Kardec, no livro Evangelho segundo o Espiritismo, diz: "Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros, o que quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes, melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça.

O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. O homem na sua origem, só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Venturoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento!

O homem primitivo possuía só instintos (ponto de partida). O homem moderno, ainda se acha lá no ponto de partida, do que da meta (sentimento), aquele em quem predominam os instintos. A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos seus sentimentos, isto é, aperfeiçoá-los, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como o fruto encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas se conservam escravizados aos instintos.

Crisálida é uma das etapas da transformação da lagarta em borboleta, por exemplo. Após o acasalamento, a borboleta deposita os ovos fecundados, geralmente, em folhas ou galhos de vegetais. Dentro de cada ovo fecundado desenvolve-se uma lagarta. Ao sair do ovo a lagarta se alimenta das folhas do vegetal. A lagarta passa por transformações em seu corpo, produzindo a crisálida, que é um tipo de casulo. No interior da crisálida, no período de alguns dias, a lagarta transforma-se em borboleta. Quando a metamorfose (transformação importante no desenvolvimento do corpo dos insetos, a borboleta, por exemplo, em: ovo, lagarta, crisálida/casulo, e adulto) se completa, a crisálida se rompe e libera a borboleta.

É uma fase de intensa atividade e qualquer mudança brusca no ambiente pode ser fatal. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual (trabalho árduo e prolongado), Essa conquista é muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa. É então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscaremos nela (a lei do amor) os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes.

O amor é de essência divina e todos nós, do primeiro ao último, temos, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.

De nada adianta a paz do corpo e a do coração, se a mente continuar agitada, sem paz espiritual, gerando uma hiperatividade no mundo externo e uma invasão, de pensamentos como: ideias, imagens, formas, símbolos, perpassando lembranças incessantemente. Ao cabo de um dia tem-se uma só vontade, a de ir para cama e dormir! Esta é a atividade típica da uma mente com infinitas produções e funções bastante úteis de um cotidiano.

A mente nos permite raciocinar, lembrar, apreciar, comparar, julgar, decidir, avaliar, nos defender. Em certas ocasiões uma atividade normal do espírito, pode gerar emoções destrutivas.

Basta, por exemplo, se lembrarmos de um inimigo, a reação da raiva surge de imediato, perdendo a paz de espírito! 
A mente, gerada pelo espírito, acaba obstruindo a nossa via de acesso à paz natural, caraterística do próprio espírito. E assim, perdemos a paz do espírito - o controle de nós mesmos.

No livro Vida: Desafios e Soluções, psicografado por Divaldo P. Franco, pelo espírito de Joanna de Ângelis fala-nos da vontade que deve ser orientada no auxílio da disciplina mental, trabalhada com exercícios de meditação, através de pensamentos elevados para gerar condicionamento novo, estabelecendo hábito diferente do comum.

São indispensáveis vários recursos que auxiliam a montagem dos equipamentos da vontade: paciência, perseverança e autoconfiança.

A paciência ensina que todo o trabalho começa, mas não se pode aguardar um término imediato, porque conquistada uma etapa, outra surge desafiadora, já que o ser não cessa de crescer. Somente de um programa cuidadoso e contínuo consegue-se alcançar o objetivo que se busca.

A paciência é um recurso que se treina com a insistência para dar continuidade a qualquer empreendimento esperando-se que outros fatores, que independem da pessoa, contribuam para os resultados que se espera alcançar.

Lentamente são criados no inconsciente, condicionamentos em favor da faculdade de esperar, aquietando as ansiedades perturbadoras e criando um clima de equilíbrio emocional no ser.

A paciência, como qualquer outra conquista, exige treinamento, constância e fé na capacidade de realizar o trabalho, como requisitos indispensáveis para ser alcançada. No começo, evita ultrapassar os limites nas exigências do crescimento íntimo, elaborando um programa que deve ser aplicado sem saltos, passo a passo, o que contribui para os resultados excelentes, que abrirão oportunidades a outras possibilidades de desenvolvimento pessoal.

A perseverança é um fator imprescindível à disciplina da vontade. Ela se apresenta com tenacidade e insistência no trabalho que se está ou que se pretende executar, de forma que não se interrompa o curso programado. Mesmo quando os desafios se manifestam, a firmeza de decisão pela consciência do que se vai efetuar, faculta maior interesse no processo desenvolvido, propondo levar o projeto até o fim, sem que o desânimo encontre amparo.

Somente através da perseverança é que se consegue amoldar as ambições aos atos, tornando-os realizáveis, materializando-os particularmente no que diz respeito àqueles de elevada qualidade moral, que resultam em bênçãos de qualquer natureza em favor do Espírito. (...)

Como qualquer outro condicionamento, a perseverança decorre da insistência que se impõe o indivíduo, para alcançar os objetivos que o promovem e o dignificam. Sem ela ninguém existe ou é incapaz de consegui-la, porque resulta apenas do desejo que se transforma em tentativa e que se realiza em atitude contínua de ação.

Da conquista da paciência, face à perseverança que a completa, passa-se a autoconfiança, a certeza das possibilidades existentes que podem ser aplicadas em favor dos anseios íntimos. Desaparecem os medos e os mecanismos autopunitivos, auto-afligentes, que são fatores dissolventes do progresso, da evolução dos ser.


Mediante essa conquista a vontade passa a ser comandada pela mente saudável, que distingue entre o que deve e pode fazer, quais são os objetivos da sua existência na Terra e como amadurecer emocional e psicologicamente, para enfrentar as eventualidades, as dificuldades, os problemas que fazem parte de todo o desenrolar do crescimento interior. Nasce assim, o adulto de vontade firme e confiante, que programa os seus atos trabalhando com afinco para conseguir resultados satisfatórios.

Nessa empreitada ele não deseja triunfar sobre os outros, conquistar o mundo, tornar-se famoso, conduzir as massas, ser endeusado, porque a sua é a luta para conquistar-se, realizar-se interiormente, de cujo esforço virão as outras posses, que são de secundária importância, mas que fazem parte também dos mecanismos existenciais, que constituem o desenvolvimento, o progresso da sociedade, o surgimento das suas lideranças, dos seus astros e construtores do futuro.
Todo esse empreendimento resulta da vontade disciplinada, que se torna o mais notável instrumento de trabalho para a vitória da existência física do ser pensante na Terra.

A ciência nos ensina que tanto o ser humano como todos os objetos e mundo ao seu redor são constituídos de energia, e da mesma energia. Assim sendo nada é separado neste nível de compreensão da verdadeira natureza das coisas. 
É impossível separar a unidade do todo. É impossível separar a ecologia Íntima da ecologia planetária. Cada um de nós é um sistema ecológico completo; multidimensional. Em cada um de nós convivem células, órgãos, pensamentos, emoções e sentimentos de toda ordem que interagem com os da coletividade próxima e a coletividade distante. Estamos todos, a caminho da autossustentabilidade do ser.

Na velha Grécia, Sócrates apresentou de forma simples o que é Ecologia. A origem do termo ecologia vem do grego “oikos” casa e “logos” estudo. Analisar e estudar nossa casa mental, sob múltiplos e variados aspectos é um passo importante na busca do desenvolvimento sustentável ético e responsável.

REFERÊNCIAS

BOFF, Leonardo. Espiritualidade, dimensão esquecida e necessária. 4 abril 2012. Disponível em: <http://leonardoboff.com/site/vista/outros/espiritualidade.htm>. Acesso em: 3 abril 2012.

CANHOTO, Américo. Ecologia interior - campanha pela preservação da espécie. EcoDebate - Cidadania & Meio Ambiente. 28 novembro 2009. Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2009/11/28/ecologia-interior-campanha-pela-preservacao-da-especie-artigo-de-americo-canhoto/. Acesso em: 7 março 2012.

FRANCO, Divaldo P. Vida: desafios e soluções. 2.ed. Salvador: Livraria Espírita Alvorada,1997. p.11-115.

KARDEC, Allan. Evangelho segundo o Espiritismo. 121.ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira.2003. p.183–190.

SALERNO, Eros. A ecologia interior. Projeto Consciência. São Paulo, 5 maio 2011. Disponível em: <http://consciencia.info/2011/05/04/a-ecologia-interior//>. Acesso em: 3 abril 2012.

WEIL, Pierre. A arte de viver em paz consigo mesmo. Uma questão de ecologia interna. Brasília, 
- UNIPAZ - Universidade Holística Internacional de Brasília e da Fundação Cidade da Paz.
Disponível em: <http://www.pierreweil.pro.br/Novas/Novas-61c.htm>. Acesso em: 7 março 2012.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Aceitação

A aceitação consiste na adoção do conformismo, principalmente perante as situações desagradáveis, numa passividade sofrida e frustrante?

  • Aceita a vida que Deus te deu.

  • Aceite-te como és.

  • Aceita teus familiares.

  • Aceita teus conflitos.

  • Aceita tuas decepções.

  • Aceita tua parentela.

  • Aceita tuas dificuldades financeiras.

  • Aceita tuas desilusões.

  • Aceita as ingratidões contra ti.

  • Aceita tudo e todos. [1]
Essas palavras iniciais do Espírito Hammed podem nos suscitar as seguintes indagações: Temos mesmo de concordar com tudo isso? Aceitar significa se conformar com algumas dessas situações, numa passividade sofrida e frustrante?

Para o desenvolvimento do assunto, entendamos o que significa a palavra aceitar: “Receber (o que é dado ou oferecido). Concordar com, conformar-se com. Admitir, reconhecer.” [2]

Como nos dispormos a receber algo que não desejamos? Como concordar com circunstâncias que não compreendemos?

De início, vejamos o que a Doutrina Espírita tem a nos ensinar. O capítulo V, de O Evangelho segundo o Espiritismo, intitulado “Bem-aventurados os aflitos”, traz a interpretação espírita para estas palavras de Jesus.

Ao desenvolver o assunto, Allan Kardec explica que as vicissitudes da vida são de duas espécies. Umas têm causa em vivências anteriores e outras têm origem na presente existência. E, se aquele que sofre, atentasse para seu comportamento, perceberia que, em grande número de situações, foi o seu orgulho, sua imprevidência e ambição, ou ainda mesmo seus ilimitados desejos, que o colocaram na presente condição. Assim, o homem evitará suas dificuldades “quando trabalhar para seu aprimoramento moral, tanto quanto para o seu aprimoramento intelectual” [3], pois os sofrimentos que o afligem são, além das consequências de suas opções, a advertência de que errou.

Mas Kardec também aborda os problemas que têm origem em vivências anteriores: eles podem referir-se a provas que o próprio indivíduo escolheu, antes de assumir a presente existência, para que sua evolução acontecesse de maneira mais rápida e efetiva.

E, assim, o Espírito Hammed prossegue com suas considerações sobre a aceitação:

Aceita atos e atitudes e fazes o melhor que puderes.

Aceitar não quer dizer aplaudir e fazer o mesmo, mas compreender que cada um de nós tem e faz o que pode, que cada indivíduo está num determinado grau de evolução. Portanto, aceita o próximo como ele é.

Tu, porém, aceita, mas trabalha em favor do teu adiantamento espiritual e autoconhecimento, a assim serás mais feliz, livre de amargores e sentimentos que te aprisionam a vida interior.

(...) Portanto, aceita-te como és, aceita teu próximo e faze sempre o teu melhor.

Com isso, alcançarás vitória sobre teus conflitos existenciais e encontrarás o devido valor para todas as coisas da vida. [1]

***
Ainda no mesmo capítulo de O Evangelho segundo o Espiritismo, podemos encontrar: “O homem pode abrandar ou aumentar a amargura de suas provas pela maneira que encara a vida terrestre.” [4] 

Analisar a vida pelo prisma espiritual – procurando compreender o que a Sabedoria Divina designou para cada um de nós – tende a nos fortalecer e a nos proporcionar a devida serenidade perante a dor e o sofrimento.

Uma das emoções que mais derrubam o ânimo de uma pessoa – minando com seu espírito empreendedor e de superação de percalços – é a autocomiseração, ou seja,quando ela sente pena ou dó de si mesma, tornando-se uma criatura amarga, ressentida, frustrada, rebelde...

A infelicidade que passa a sentir, então, é decorrente da visão negativa que alimenta em relação às circunstâncias e às pessoas, superdimensionando tudo aquilo que a aborrece. Mas, ao deixar de alimentar a crença de que viver é difícil – elevando, com isso, a qualidade de seus sentimentos e pensamentos –, passa a compreender que não é a vida que é tão problemática como supõe, mas são as suas atitudes perante a própria existência que a transformam em algo complicado. Com essa mudança de percepção, sua amargura diminui consideravelmente, em razão de, entre outras coisas, deixar de idealizar fatos e pessoas.

No entanto, inúmeros são os aspectos de nosso cotidiano que julgamos estarem além da nossa capacidade de aceitação ou de adequada solução, e pelos quais reclamamos, brigamos e dos quais nos queixamos. Mas quando avaliamos, com a devida acuidade, todo esse dispêndio de energia e frustração, o resultado é quase sempre o mesmo: muitas das coisas que nos importunam continuam as mesmas, não importando o quanto nos enfureçamos em relação a elas.

Embora preferíssemos que algumas coisas fossem diferentes – e não há como negar essa preferência –, necessitamos admitir e reconhecer (e isso é sinônimo de aceitar) que há aspectos em nossa vida que não temos como modificar completamente! E é neste momento que receber, mas com serenidade e sabedoria, o que nos é ofertado pelas situações e pessoas (e isso também significa aceitar), que nos possibilitará a indispensável maturidade em nossas ações e reações.

Das considerações do Espírito Hammed, podemos concluir que aceitar não significa tornar-se apático perante as situações que consideramos desagradáveis ou ser conivente, por exemplo, com o desrespeito à nossa pessoa. A adequada atitude de aceitação implica uma criteriosa e imparcial análise da realidade e a consequente adoção de medidas que tragam não a mera satisfação de caprichos e desejos, mas um legítimo bem-estar.

A vida é feita de ajustes, e todos nós temos o dever de melhorar a própria qualidade de vida. Contudo, tomar atitudes apropriadas e positivas é completamente diferente de sentir-se irritado e frustrado diante de situações que não correspondem exatamente às nossas expectativas.

Muitas de nossas aspirações se concretizam apenas gradativamente, na época e no momento adequados. Fundamental, então, alimentarmos a crença de que a Sabedoria Divina sempre nos reserva algo de bom. Com isso, aceitar também consiste na sustentação de uma paciente espera, principalmente quando o nosso querer igualmente leva em consideração o bem-estar alheio. 

Quando deixamos um espaço em nosso coração para a aceitação dos erros humanos – tanto os nossos com os alheios –, mais facilmente conseguimos admitir e reconhecer que os contratempos da vida são situações que nos competem aprender a superar e a melhorar, ou simplesmente acatar, não carecendo de maiores desgastes de nossa parte. 

Conforme pudemos anotar, Hammed enfatiza: “Aceita tudo e todos”. E o por quê? Acreditamos que a resposta pode se encontrar nas seguintes palavras:

Aceitação é a prática da humildade (ou seja, o reconhecimento de que ainda temos muito o que aprender e crescer). Cumpre-nos amar ao Criador e aceitar sua criação, tal como se apresenta. Toda a grandeza do Universo, embora não a compreendamos integralmente ainda, toda a diversificação da Criação, nos diversos reinos da Natureza, estão contidas na aceitação. Nela incluímos nós mesmos, como somos; nela respeitaremos sempre nosso semelhante, qualquer que seja sua condição evolutiva, sua posição na sociedade, sua crença, sua cor, sua raça, seu sexo, sua idade. [5]

RENOVEMO-NOS DIA A DIA



"...Transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita a vontade de Deus." – Paulo. Romanos (12:2)



Não adianta a transformação aparente da nossa personalidade na feição exterior.

Mais títulos, mais recursos financeiros, mais possibilidades de conforto e maiores considerações sociais podem ser simples agravo de responsabilidade.

Renovemo-nos por dentro.

É preciso avançar no conhecimento superior, ainda mesmo que a marcha nos custe suor e lágrimas.

Aceitar os problemas do mundo e superá-los, à força de nosso trabalho e de nossa serenidade, é a fórmula justa de aquisição do discernimento.

Dor e sacrifício, aflição e amargura, são processos de sublimação que o Mundo Maior nos oferece, a fim de que a nossa visão espiritual seja acrescentada.

Facilidades materiais costumam estagnar-nos a mente, quando não sabemos vencer os perigos fascinantes das vantagens terrestres.

Renovemos nossa alma, dia a dia, estudando as lições dos vanguardeiros do progresso e vivendo a nossa existência sob a inspiração do serviço incessante.

Apliquemo-nos à construção da vida equilibrada, onde estivermos, mas não nos esqueçamos de que somente pela execução de nossos deveres, na concretização do bem, alcançaremos a compreensão da vida, e, com ela, o conhecimento da "perfeita vontade de Deus", a nosso respeito. [6]


Silvia Helena Visnadi Pessenda


REFERÊNCIAS 

[1] HAMMED (espírito); SANTO NETO, Francisco do Espírito (psicografado por). Um modo de entender: uma nova forma de viver. 2. ed. Catanduva, SP: Boa Nova Editora, 2004. Cap. 24. p. 91-92.

[2] MICHAELIS: moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998.

[3] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 195. ed. Araras, SP: IDE, 1996. Cap. V. Item 4. p. 72.

[4] Idem. Item 13. p. 78.

[5] SOUZA, Juvanir Borges de. Tempo de transição. 2. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1990. Cap. 31. p. 265

[6] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Fonte viva. 12. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 107.

HAMMED (espírito); SANTO NETO, Francisco do Espírito (psicografado por). Renovando Atitudes. 2. ed. Catanduva, SP: Boa Nova Editora, 1997. Capítulo “A arte da aceitação”.

Literatura não-espírita

CARLSON, Richard. Não faça tempestade em copo d’água com a família: maneiras simples de evitar que as responsabilidades diárias e o caos doméstico tomem conta de sua vida. Tradução de Joana Mosela. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.