Tão comum dizer isto: "Ah! Eu tenho todo o
tempo do mundo! Depois, a gente vê..."
Isto é uma ilusão.
O que temos, de fato, no que se refere ao
tempo? O passado? O passado já foi, apresentou suas oportunidades e foi ou
não bem aproveitado, mas passou. Não volta, exceto pela responsabilidade
no que tange às nossas ações. Temos, sim, lembranças do que passou,
memória, mas não dispomos do poder de mudar nada.
Bem... temos um futuro pela frente.
Mas o futuro nos reserva inúmeras
possibilidades, ele não é líquido e certo, algo seguro e palpável. A não
ser pela certeza da imortalidade e da perfectibilidade dos Espíritos, ele
se nos apresenta como uma completa incógnita. Onde estaremos amanhã? Que
faremos? Não dá para saber, pois ele depende de nossas escolhas.
Temos, sim, o presente. Um átimo, um
instante fugidio. Não dá nem para contemplar o presente que, no momento
seguinte, já virou passado. E todo o poder do homem se encontra neste
piscar de olhos, seu poder de mudar-se e mudar sua vida, de construir seu
futuro. No presente.
O presente é a chave da felicidade ou da
infelicidade. O momento de agir certo ou errado. De acreditar ou descrer
de tudo.
No presente, podemos aprender a enxergar o
passado de outro modo e parar de sofrer com ele. Podemos dar partida no
futuro que almejamos e começar a vivê-lo, quando virar presente.
Só temos este instante fugidio, o agora,
que é o tempo inadiável de fazer o que precisa ser feito.
Rita Foelker
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