sexta-feira, 29 de julho de 2016

O que temos feito do nosso tempo?

Na ampulheta do tempo, a vida passa, e o homem, habitualmente, não se dá conta que as oportunidades não voltam mais. É natural e óbvio que terá outros momentos para o seu soerguimento espiritual; apesar disso, aquela chance de fazer o bem, naquela hora, naquele dia, naquele instante… essa, definitivamente, é oportunidade desperdiçada, sem chance de recuperação.
Infelizmente, comumente infrenes, em busca dos seus anseios imediatistas, em detrimento das coisas do espírito, o homem permanece moralmente estacionado por várias encarnações.
Deus, em momento algum, vai persuadí-lo a evoluir; ele permanece à mercê de sua própria vontade, e o tempo continua passando, e como resultado da sua inércia e de sua falta de iniciativa, na atitude de retirar de dentro de si mesmo o “lixo emocional” acumulado, há séculos, naturalmente suas existências futuras tornar-se-ão cada vez mais difíceis. Isso ocorre porque os problemas íntimos mal resolvidos de “ontem” foram “arremessados” para o “hoje” e, graças a essa triste realidade, serão “arremessados” para a próxima encarnação. Na verdade, em simplista comparação, podemos afirmar que o homem, quase sempre, permanece “sentado” numa montanha de problemas, acumulados ao longo do tempo.
Daí porque é tão difícil a resolução de determinadas problemáticas humanas, tais como: a depressão, a obsessão, as síndromes ou as mais variadas patologias que acometem o homem, enquanto na roupagem física.
Normalmente, as enfermidades de hoje são apenas o reflexo de problemas muito mais profundos e complexos que, na verdade, tiveram início há muitos séculos. Os problemas de hoje são, em sua maioria, apenas a ponta de um grande icebergm que guarda a sua maior estrutura submersa nos escaninhos do mundo íntimo dos homens.
De posse dessas informações, o homem necessita, o mais urgente possível, despertar e compreender que o tempo continua passando e a hora de servir ao próximo é agora.
Conduzindo nossas reflexões para a seara espírita, meditemos um pouco mais sobre o que temos feito de nosso tempo disponível.
Livro Nos Últimos Tempos…, cap. 1, Espírito Álex – psicografia de Agnaldo Paviani.

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