segunda-feira, 4 de julho de 2016

Entrosamento

Se alguém tem fome, por que não lhe dar de comer?
Se alguém tem ânsia de praticar o bem, por que não lhe colocar no caminho a tarefa a cumprir?
Este é o papel que desempenham muitos Espíritos libertos da matéria: encaminhar encarnados desejosos de aperfeiçoamento moral através da prática do bem àquelas pessoas ou situações que necessitam de socorro.

Às vezes, as pessoas acham até engraçadas as circunstâncias que as conduzem ao entrosamento em certa atividade. Chegam a utilizar expressões como: Parece que fui encaminhado para lá! Será que isto estava programado? O destino me conduziu a este caminho.
Nós, trabalhadores desencarnados, ficamos muito felizes ao ouvir estas frases, pois elas são a comprovação da eficiência do trabalho realizado e indicam que a tarefa foi cumprida.
Às vezes, a indagação surge no pensamento de vocês sobre as circunstâncias que os conduziram à abertura deste pequeno culto no lar.
Ao contrário do que se pensa, as coisas não acontecem de uma hora para outra. Tudo segue um ritmo adequado. Cada ação é estruturada e planejada a priori, a fim da que as condições se estabeleçam no seu tempo para a realização de determinadas metas.
Assim como a mensagem de abertura falava da importância de nos harmonizarmos, de nos revezarmos no trabalho, de estarmos lado a lado na seara do bem, eu desejo colocar a necessidade de formarmos um grupo coeso, unido, que se afine não só no horário desta reunião semanal, mas que busque estar ligado em pensamento em todos os momentos.
Não pensem que as tarefas no plano mental se interrompem ao soar das horas do relógio que nos chamam para outros compromissos. Ao contrário, elas continuam, prolongam-se, substituem-se, graças ao revezamento dos elementos do grupo.
Quando digo grupo, não me refiro apenas às pessoas “vivas”, que estão em contato constante por intermédio das relações de vizinhanças e do próprio culto. Também um grupo de Espíritos é chamado a participar da tarefa. Estes, ao saírem do âmbito destas quatro paredes, dão continuidade ao que foi iniciado e vão preparar o ambiente para a próxima reunião.
Outra coisa que gostaria de lembrar é que mamãe, apesar de não estar sempre presente, é também elemento do grupo, por ele trabalha, nele se recupera, por ele vibra.
Quero conclamar a todos no sentido de se unirem, de se perdoarem, de se estimarem, é daí que surge a força, força esta que transpõe obstáculos, ajuda a curar doentes e melhora o clima interior dos que estão em desespero.
Um dia, alguém superior a nós observou que poderíamos estar juntos e tudo fez para que nos encontrássemos. Valorizemos o esforço realizado e cuidemos de não decepcionar nossos maiores.
Estou em paz e em equilíbrio graças ao trabalho e à companhia de irmãos bondosos que me fortalecem e me servem de exemplo.
Ao encerrar mais um “recadinho” deixo meu abraço para todos, desejando que consigamos capturar mais irmãos nas redes tecidas de amor, para dividirmos a alegria, pois dividindo a gente multiplica.
Livro Intercâmbio, cap. Entrosamento, Espírito Luiz Sérgio – psicografia de Alayde de Assunção e Silva, Lucia Maria Secron Pinto.

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