quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

VAMPIRISMO ESPIRITUAL



“Quase todas as almas situadas nessas furnas e locais sombrios da espiritualidade, sugam energias dos encarnados e lhes vampirizam à vida, como se fossem lampreias insaciáveis, no oceano do oxigênio terrestre.” (Livro Libertação, ditado pelo espírito de André Luiz, na psicografia de Francisco Cândido Xavier – Cap. IV).

Depois que atravessamos as águas enigmáticas do rio da morte, não mudamos quase que absolutamente nada: continuamos a ser exatamente o que éramos antes, porque carregamos conosco o céu ou o inferno que construímos dentro de nós mesmos, ou seja, permanecemos com os vícios, desejos e paixões que alimentamos quando vivos, assim como as virtudes e méritos, não ocorrendo nenhum milagre com o evento de nossa desencarnação.

Assim, os espíritos que partem para o outro lado da vida endividados com os crimes hediondos, como chacinas, massacres, estupros, pedofilia, luxúria, parricídio e infanticídio, entre outros, são atraídos, depois da morte do corpo físico, para s zonas sombrias e trevosas da espiritualidade, e ali se juntam a milhares de outros malfeitores do espaço, formando verdadeiras quadrilhas, que passam a assediar os encarnados que sintonizam com eles, numa simbiose incrível de viciação, com prejuízo incalculável para a humanidade terrestre.

Esses espíritos voltados exclusivamente para o mal se envolvem com a vida dos encarnados, atuando permanentemente na influenciação psíquica dos seres humanos, sujeitando aqueles que se afinam com eles a uma dominação constante e agressiva, sugestionando-os diuturnamente a exemplificar maus hábitos, pendores, vícios e costumes, numa simbiose espiritual, numa parceria degradante, que pode levar o encarnado à loucura, pois se trata de espíritos perversos, denominados “ vampiros do espaço”, e assim são chamados porque sugam as energias e vampirizam a vida de quem se deixa encantar pelos prazeres carnais, oferecidos para aqueles que se deixam iludir.

Muitos cientistas catalogam esses malfeitores do espaço como sendo seres à parte da criação divina, o que corresponde a um grande erro, porque na realidade são apenas homens despidos da roupagem carnal, e que quando viviam na Terra, se enveredaram pelo caminho do mal, comprometendo-se com todo o tipo de mal, tornando-se avessos a conselhos ou a religiosidade, e por isso só encontram apoio na espiritualidade inferior, onde são recebidos com festas pelos chefões da maldade e da crueldade.

Aumenta-se diariamente o contingente desses “vampiros” da vida alheia, que procuram insistentemente novos adeptos, principalmente pessoas que estão ligados ao álcool, às drogas, ao sexo, ao fumo, ao jogo, às falcatruas, aos escândalos e a todo tipo de crimes hediondos que vemos estampados todos os dias nos noticiários da televisão, rádios e jornais. Essas criaturas tenebrosas do astral inferior, depois de muito tempo praticando o mal e estagiando em faixas vibratórias do Umbral, Trevas ou Abismo, perdem até mesmo a fisionomia física, passando a apresentar semblantes animalescos, monstruosos, devido à descaracterização da forma humana, que só é mantida do outro lado da vida quando o espírito leva para o além recursos espirituais conquistados com as virtudes, pelo bem que ornamentou à vida dos outros.

Esses irmãos que estão atrelados ao mal, e que estagiam nesses locais obscuros e de grande sofrimento, não estão desamparados da misericórdia divina; mas continuam com o amparo dos bons espíritos para se libertarem desse tipo de vida. Eles são perfeitamente reabilitáveis, desde que desejem isso do fundo do coração, chegando ao arrependimento e ao remorso, e se colocando à disposição dos benfeitores do espaço a fim de que possam encetar uma nova caminhada de paz, de alegria e de felicidade.

As lutas, as provações, as dores, os sofrimentos e as aflições, estarão sempre conosco nessa caminhada terrestre, e por isso precisamos enfrentar com galhardia, coragem, fé e determinação os obstáculos da vida, descartando sempre a ação insidiosa dos espíritos trevosos, exercendo uma vigilância diuturna nos nossos pensamentos e sentimentos, evitando invadir fronteiras alheias ou fazer mal aos outros, levando uma vida ética, social, voltada para o bem dos nossos semelhantes, evitando que possam falar mal de nós, angariando laços de amizade e fraternidade, que em síntese se transformam em moeda corrente a circular no outro lado da vida.

A forma animalesca que muitos desses espíritos denominados “vampiros” apresentam provocam medo e pavor nas pessoas vazias, sem fé e sem coragem, e instiga a sintonia espiritual naqueles que vivenciam as mesmas viciações. Uma vez conectadas à atração e à sintonia, inicia-se um processo de obsessão de longo curso, que acaba por desaguar na “subjugação”, que é um estágio mais avançado da perturbação espiritual, que pode levar o encarnado à loucura. O sexo desregrado, o vício das drogas, do jogo, do fumo e do álcool, são atrações especiais para os “vampiros”, que se aproximam através da nossa “aura humana”, que contaminada pelas viciações, passa a exsudar odores relativos ao mal que carregamos conosco, e que não podemos evitar. Esses espíritos do mundo espiritual inferior, geralmente se apresentam para os médiuns videntes maltrapilhos, sujos, desleixados e irritados, causando susto em todas as pessoas que mantém contato direto com eles.

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