“NÚMEROS E COISAS SANTAS” por Luiz Carlos D. Formiga

Não profanar as coisas santas

(Mt 7:6 / Pr.23:11)
“Não deis aos cães o que é santo”

Como entender essas palavras de Jesus? Toda ideia nova, contrariando os costumes, encontra forte resistência, principalmente entre os que possuem regalias e exercem o poder.

Para certa classe de pessoas convém não revelar conhecimentos superiores ao seu grau evolutivo. No entanto, teremos que tomar cuidado adicional. Não cair no engodo do ego de nos acharmos superiores aos nossos irmãos e nem pensar em ocultar as verdades, repetindo erros do passado. Jesus aponta na direção da prudência.

Allan Kardec escreve: “O espírita não faz proselitismo. O Espiritismo não deve ser imposto: vem-se a ele porque dele se necessita.” (Revista Espírita, 1861, p. 388.)

Emmanuel pelas mãos de Francisco Cândido Xavier diz: “Não percas, pois, as tuas horas através de elucidações minuciosas e repetidas para quem não as pode entender, antes que lhe sobrevenham no caminho o sol e a chuva, o fogo e a água da experiência. Tens mil recursos de trabalhar o teu amigo, sem provocá-lo ao teu modo de ser e à tua fé.” (Livro “Pão Nosso”, lição 37.)

Sabedores disso, sendo prudentes, procuremos nos conscientizar de que podemos e devemos divulgar a Doutrina Espírita, por todos os meios e modos lícitos. (1,2,3)

Assim sendo, o espírita não está impedido de receber o convite abaixo, nem de repassá-lo a quem possa interessar. Afinal, esta pode ser uma boa oportunidade para os que estão se aproximando da desesperança, que pode surgir diante da prova da incredulidade, incentivada pelo materialismo galopante, até entre “ditos religiosos”.

Façamos a parte que nos toca atendendo ao convite do NEU-UERJ, encontrado num Portal Espírita e num Jornal Laico. (Links logo abaixo.)

Essa atitude será enorme e generosa colaboração, pois podemos enfrentar o autoritarismo, a indiferença e o preconceito, mesmo no movimento espírita.