sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

ERRATICIDADE - REFLEXÕES Humberto Rodrigues Neto

Sabemos que a erraticidade é o tempo compreendido entre o momento em que desencarnamos e o instante em que reeencarnamos em outro corpo físico. Simplificando, é o intervalo de nossas vidas no qual voltamos a ser apenas espíritos.

Em que condições assumimos esse estado? Será que há estatísticas, lá em cima, aptas a nos fornecerem alguma luz sobre o assunto? Existem, sim.

No livro Sexo e Destino, no capítulo 9, psicografado pelo saudoso Chico Xavier, André Luiz visita o Instituto Almas Irmãs, onde é inteirado, por Belina, de que aquela casa já contava, na época, 82 anos de existência, abrigando uma população flutuante de 5 a 6 mil espíritos.

De cada 100 espíritos que ali aportam - diz Belina - 18 chegam vitoriosos da reencarnação; 22 ficam melhorados; 26 apresentam-se imperfeitamente melhorados, e 34 para lá retornam onerados por novas dívidas.

Ressalte-se que o “chegar vitoriosos”, dos 18 acima citados, não significa, necessariamente, terem assumido o estado de espíritos puros, mas cumprido integralmente apenas aquilo que planejaram na erraticidade anterior.

É muito pouco, caro irmão. Tais números servem para calar a bazófia dos que alardeiam dotes de perfeição. Mas, voltemos a Belina.

Se tomarmos um total de 1.000 - diz ela - somente 5 conseguem chegar aqui irrepreensivelmente melhorados, atingindo o estado de “completistas”. Mas, que é um “completista”?

Na obra Missionários da Luz, capítulo 12, André Luiz pergunta a Manassés o significado daquele termo, sendo inteirado tratar-se de título conferido aos raros irmãos que aproveitaram todas as possibilidades construtivas a si oferecidas por sua vivência em corpos terrestres.

Mas, negligenciamos no uso pleno de nossa capacidade física - continua Belina. Fazemos algo útil para nós e para outrem, mas desprezamos, por vezes, 50, 60, 70% e até mais de nossa capacidade, quando desperdiçamos valiosas energias em atividades que degradam o intelecto e embrutecem o coração.

A crueza das estatísticas apresentadas obrigam-nos à seguinte reflexão: se a Terra tem 6.500.000.000 de habitantes; se 5 a cada mil chegam a tal distinção, é de se concluir que ainda existem 335.000.000 de vagas para almas sequiosas de participar da maratona dos completistas. 

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