Vive-se no Planeta um momento em
que as pessoas, as instituições e as nações passam por uma transição. Se
ainda á dúvidas sobre esta afirmação, basta que nos debrucemos sobre
os fatos e acontecimentos para, rapidamente, hegarmos a esta conclusão.
Transição é prenúncio de mudança, que
significa: morte do velho, nascimento do novo e, quase sempre,
revisitação aos antigos hábitos, aos atavismos e costumes para que sejam
renovados ou abandonados.
Esse processo é sempre acompanhado por
crise que decorre do abandono de uma zona de conforto ou da adaptação ao
novo ainda não vivenciado, testemunhado.
O contexto é, pois, de desafi os, de
oportunidades e de renovação de valores, de aferição dos que vigem no
cotidiano das pessoas, das instituições e das nações, como a convocar a
uma mudança radical, ao abandono dos atavismos, hábitos e costumes
viciados, para, em substituição, abrigar um novo código de ética e
moral em vaso limpo.
São instantes decisivos de uma nova era,
no início de um novo milênio, de escolhas não mais equivocadas, do
sim, sim; não, não , lembrando Jesus, porque nos encontramos diante de
uma encruzilhada a exigir, inexoravelmente, escolhas acertadas para
trilhar no caminho correto.
Os espíritas sinceros sabem o caminho a
trilhar: Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida, entretanto quais os que
realmente já fi zeram a escolha certa?
Trilhar o caminho de Jesus signifi ca
abandonar as próprias sandálias para calçar as do Mestre Nazareno que
nos recomenda simplesmente: Amor e Humildade, nada mais.
Amar-nos uns aos outros como Ele nos ama
e obedecer às Leis Naturais, divinas, inscritas em nossa consciência
são os requisitos necessários para calçar as sandálias e seguir o
caminho por Ele indicado e vivenciado.
Se, na encruzilhada, escolhemos o
Caminho , resta-nos, apenas, exercitar o amor e a humildade que nos
afastará das más inclinações e nos aproximará das virtudes latentes,
despertando-as.
Utilizemos, pois, enquanto é tempo, o
discernimento, o bom senso, relembrando Kardec, para, diante da
encruzilhada, fazermos a melhor escolha: Jesus, e seguir o “Caminho” com
as sandálias do Meigo Rabi da Galileia, a fim de que adentremos no
Reino Divino, instalado no íntimo de cada um com o passaporte do amor e
da humildade.
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