domingo, 3 de julho de 2016

Paciência

Pede e espera. O Pai não te há de deixar em desamparo. Cultiva a paciência, pois há coisas que só o tempo te há de trazer. De que adianta a quem tem fome retirar o fruto verde da árvore? Por certo não lhe suportará o sabor e o atirará de lado. E este fruto deixará, a seu tempo, de saciar a fome daquele que estiver em busca de alimento.

Por toda parte pessoas oram e pedem socorro a Deus. Às vezes, diretamente rogam ao Senhor de todas as coisas que solucione seus graves problemas. Por outras vezes, o fazem por intermédio de Espíritos iluminados, rogando-lhes interseção junto a Deus. Por outras mais, lançam vagamente seus pedidos ao Espaço que não têm um alvo, uma diretriz para onde dirigir o pensamento. Alguns, ainda mais desorientados, buscam socorro junto a entidades doentias, julgando que, através da troca de favores, a ajuda será rápida e objetiva.

Muitos pedem, quase todos pedem, porém, poucos sabem esperar a resposta. E é aí que se machucam na vida, pois a decepção vem rondar seus caminhos. Esquecem-se de que Deus sabe mais que todos nós e, por isso, blasfemam e se revoltam em vão.
O importante é que nos conscientizemos de que, queiramos ou não, o sofrimento vem à nossa existência na medida certa de nossas necessidades. Sua duração é proporcional à extensão dos nossos débitos pretéritos. Por esse motivo, os Espíritos mais iluminados nem sempre podem interferir, tendo em vista a conhecida lei de causa e efeito, para estancar o sofrimento daquele que rogou ajuda.
Paciência, ah! virtude que continua esquecida pelo homem do século XX. Cultiva-a, meu irmão, na tua jornada, para que os teus sofrimentos venham a te parecer passageiros, para que eles se tornem insignificantes diante de tua força interior.
Deus espera dos filhos esta parcela de colaboração e nós, Espíritos em tarefa, encontraremos campo aberto para agir em benefício dos sofredores da Terra.
Estamos alerta e, quando não há possibilidade de suprimir as conseqüências do passado dos nossos semelhantes, pelo menos podemos enxugar-lhes as lágrimas, estimular-lhes bons pensamentos, fortalecendo seus corações.
Não posso deixar de agradecer a todos os que deram sua parcela de colaboração através de seus pensamentos fraternos, para que nossa equipe pudesse desempenhar tarefas que nos foram solicitadas durante a estada de nossa irmã Lúcia no hospital.
É aí que aproveitamos para lembrar a importância da união dos pensamentos em direção ao mesmo objetivo. Não é à-toa que alguém aí na Terra, um dia, deixou para a posteridade aquela famosa frase: “A união faz a força”
Quanto aos que ainda precisam de socorro, estamos alerta, mas os frutos estão amadurecendo. Nós os colheremos no momento propício.
Nunca é demais lembrar que o esforço pela melhoria de conduta, enquanto há saúde, cria condições propícias para serem minorados os sofrimentos quando a saúde faltar.
Livro Intercâmbio, cap. Paciência, Espírito Luiz Sérgio – psicografia de Alayde de Assunção e Silva, Lucia Maria Secron Pinto.

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