domingo, 10 de julho de 2016

Nossos filhos

Foi manifestada agora pela Aparição de nosso Salvador, o Cristo Jesus. Ele não só destruiu a morte, mas também fez brilhar a vida e a imortalidade. (II Timóteo, 1:10.)
Nossos filhos não são fitas virgens ou “livros em branco”, mas almas antigas em busca da evolução espiritual.
Em nome da missão que os pais têm em relação aos filhos, não determinemos suas vocações e decisões com gestos de autoritarismo e coerção.
Se os superprotegermos, eles viverão à nossa sombra sem mínima atitude de decisão ou opção. Serão inseguros e dependentes e um dia se revoltarão contra o mundo, que não os mima, e contra nós, que os tratamos com excesso de carinho, satisfazendo a todos os seus caprichos e vontades.
Nem imposição sistemática, porque eles trazem do passado suas próprias verdades e experiências. Nem satisfação de todos os desejos, porque não saberão se comportar perante os outros.
Nunca tentemos instruí-los projetando neles nossos propósitos de vida não realizados. Nossas carências não são as deles, nossas vontades nao são as deles e nossos prazeres e alegrias são diferentes dos prazeres e alegrias deles.
Não os tratemos como bibelôs de porcelana, nem como objetos raros de propriedade nossa. Para educá-los é preciso respeito e amor por eles, além de muita compreensão.
Lembremo-nos, acima de tudo, de que o Cristo de Deus “destruiu a morte, mas também fez brilhar a vida e a imortalidade”; portanto, os filhos não são nossos, são apenas almas imortais que passam momentaneamente pelo nosso lar, pelas nossas vidas. São Espíritos que buscam paz e felicidade pelos seus próprios caminhos.
Livro Um Modo de Entender Uma Nova Forma de Viver, cap. 43, Espírito Hammed – psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto.

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